Os obituários são publicados semanalmente aos fins de semana na edição impressa e online do Diário. As informações podem ser enviadas para [email protected] ou pelo telefone (55) 3213-7121.
Vera Maria Witte Barbosa
Filha de João Rodrigues Barbosa e Adélia Witte Barbosa, e irmã de José Augusto Barbosa, Vera Maria Witte Barbosa nasceu e cresceu em Santa Maria. Desde cedo, demonstrava o desejo de trabalhar com educação. Formou-se no Magistério, trabalhando como professora de escolas municipais e estaduais.
Além de lecionar, sempre amou estar com os filhos Maurício, Flávia e Paola e os netos João Pedro, Lucas, Arthur e Rafael. Atenta e amorosa, Vera sempre prezou pela união e os retratos que os momentos em família traziam.
Apaixonada pela cor vermelha, Vera era torcedora do Sport Club Internacional e fazia questão de vibrar com cada lance do time do coração. Nas horas vagas, gostava de se concentrar e orar. O salmo 91 era seu predileto e a paz que o versículo "Aquele que habita no esconderijo do altíssimo, à sombra do Onipotente, descansará" lhe trazia era indescritível.
Para o jornalista Maurício Barbosa, 41 anos, os ensinamentos de Vera estimulam a família a dar continuidade ao legado.
- Para nós, filhos, o que marca são os ensinamentos, o caráter, os princípios e o exemplo dela. É de tudo isso que vem a força para sermos cada vez mais como ela nos ensinou - comenta o filho.
A professora se esforçou para dar uma vida melhor a seus familiares e as conquistas foram inúmeras. A recepcionista Anelise Felipetto Possobon, 40 anos, comenta que a sogra gostava de mesclar a vida entre momentos de determinação e leveza.
- Ela lutou e conquistou muitas coisas com esforço, trabalho, determinação e com o principal ingrediente de sua vida, o amor. Gostava de lembrar que a vida deve ser leve e vivida com alegria e que nunca devemos esquecer-nos do valor que a nossa família tem.
Vera Maria Witte Barbosa morreu em 6 de março de 2021, vítima da Covid-19. A professora foi sepultada no dia seguinte, no Cemitério Ecumênico.
Abegai Graminho
Nascido em Cruz Alta, Abegai Graminho era admirado pelos seus. Filho de Paulino Rodrigues Graminho e Rosaria Graminho, irmão de Levi e Marinha, desde pequeno, Abegai demonstrava ser uma pessoa determinada. Cruzaltense, trabalhou desde novo para ajudar a família. Aos 18 anos, veio para Santa Maria, para ingressar no quartel.
Nesta época, conheceu sua companheira, Rosa da Silva de Rezende. Desta união, vieram os filhos Daniel Herberto, Marco Antônio, Rosane e Tamara, os netos Karoline, Henrique, Jessica, Eduardo, Thassane, Aron, Kamille, Kalícia, Kaliandra, Nicolly, Mikaelly e Gabrielly. Mais tarde, os bisnetos Vitor Henri, Manuella, Pedro, Eloá e Ana Clara.
O serviço militar era uma paixão. Por isso, resolveu fazer o concurso para a Brigada Militar e passou. Tornou-se capitão, construindo uma carreira de méritos e muita admiração por parte de seus colegas. Aposentou-se, passando a prezar pelos encontros com os ex-colegas da Brigada para relembrar os bons tempos.
Sempre bem vestido, com camisa, calça social e sapato, Abegai frequentava a Igreja Assembleia de Deus todas as sextas e domingos. A neta, a bacharela em Direito, Karoline Graminho, 24 anos, afirma que a família sempre será grata pelos esforços do ex-militar:
- Era uma pessoa muito honesta, apaixonado pela profissão e serviu com honra a farda que vestiu. Em grande parte de suas conversas, ele contava fatos que ocorreram durante sua vida na Brigada Militar. Amava a profissão. Assim, como os filhos, netos e bisnetos. Eu tenho certeza que toda a família é eternamente grata pelos esforços e ensinamentos dele.
Para a técnica em enfermagem, Rosane Graminho, 48 anos, é difícil descrever de Abegai em todos os aspectos.
- Ele era uma pessoa tranquila, inteligente e prestativo, que se preocupava com todos. E por mais que eu tente descrevê-lo, sinto que irá me faltar palavras - comenta a filha, emocionada.
Abegai Graminho morreu no dia 24 de fevereiro de 2021, vitima da Covid-19. O ex-capitão foi sepultado no dia seguinte, no Cemitério Municipal.
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