CASO KISS

VÍDEO: sobre julgamento, juiz diz que resta 'aguardar até o último minuto'

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário)

À frente do processo criminal, desde 2013, o juiz Ulysses Fonseca Louzada, titular do Tribunal do Júri, observa com reserva e atento aos desdobramentos, dos últimos dias, do caso Kiss. Desde o começo do ano, o magistrado vinha acompanhando os detalhes acerca da infraestrutura e da logística para receber o júri popular - previsto, até então, para ser realizado no Centro de Convenções da UFSM, a partir da próxima segunda-feira. Ele, inclusive, nos últimos dias, percorreu o local, na companhia de servidores do Tribunal de Justiça (TJ), para se certificar de que tudo estava sendo feito para o começo do julgamento. 


Defesa de Luciano Bonilha Leão recorre de decisão que suspendeu júri da Kiss

Comedido e, ainda mais reservado, Ulysses afirma que cabe, por enquanto, seguir acompanhando a evolução dos desdobramentos e cumprir, o que, porventura, venha a acontecer nos próximos dias. A fala dele se dá sob a esteira de uma data que se avizinha: a projeção é que, na próxima quarta-feira, a 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJ) deve colocar em pauta o pedido do MP para que Luciano Bonilha seja julgado, em Porto Alegre, a exemplo dos demais três réus, que foram contemplados por desaforamento (que é quando o júri sai de uma comarca e vai para outra). 

- O que me resta, até o presente momento, é aguardar até o último minuto o que me determinarem, formalmente, se deve ser suspenso ou não. Eu estou pronto para cumprir com o que for: seja a decisão por acatar (pela suspensão) ou para a realização (do júri) - pontuou o magistrado. 

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Ainda na sexta-feira, o TJ gaúcho emitiu um comunicado oficial em que destaca que a decisão liminar, aceita pelo STJ, "deverá retornar ao relator, desembargador Manuel José Martinez Lucas, para que ele o coloque em pauta em sessão de julgamento do colegiado". O texto ainda traz que, no momento, "os autos se encontram na Procuradoria de Justiça, para parecer e quando retornarem, poderão ser incluídos na próxima sessão, que ocorrerá no dia 18 de março de 2020". 

Em decorrência dessa situação, até que o TJ se manifeste, os serviços no campus da UFSM para um eventual júri, estão suspensos. Mesmo que o Tribunal do Júri, venha a ocorrer (o que não há data), o TJ emitiu uma resolução com medidas de prevenção frente aos casos de coronavírus. Entres eles, traz o texto, a seguinte recomendação: nos dias de audiências ou sessões de julgamento, somente as partes e os advogados envolvidos terão acesso às salas de audiências e sessões públicas. Ou seja, mesmo que o júri da Kiss venha a ocorrer, ele tende a ser sem público.

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NO CENTRO DE CONVENÇÕES
Apesar de decisão do STJ de adiar o júri, a estrutura no Centro de Convenções da UFSM segue sendo montada. Na tarde desta sexta-feira, o Diário esteve no local e percebeu movimentação de equipe técnica, que segue trabalhando na preparação do local.

*Colaborou Luiza Oliveira

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