VÍDEO: prometidas desde 2018, sinaleiras de pedestres ainda não foram instaladas na Hélvio Basso

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Foto: Anselmo Cunha (Diário)

Já é rotina para Augusto Pasqualini, 70 anos, enfrentar o desafio de atravessar a Avenida Hélvio Basso para pegar o ônibus depois do trabalho. Ele é funcionário de um supermercado localizado na via e, para voltar para casa, precisa ir à parada de ônibus que fica do lado oposto da avenida.

- Tem que ficar cuidando, se não os carros te pegam. Sempre é difícil atravessar a rua. Nenhum carro para, nem mesmo na faixa de pedestres. Graças a Deus, não presenciei nenhum acidente até agora. Com sinaleira, poderia melhorar bastante - avalia Pasqualini.

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A reclamação do idoso é a mesma de outros pedestres que precisam se aventurar pela avenida. Com a instalação de diversas empresas ao longo da avenida, o movimento de pessoas a pé aumentou consideravelmente nos últimos anos. Para isso, a prefeitura de Santa Maria previu, ainda em 2018, a colocação de duas sinaleiras para pedestres ao longo da Hélvio Basso. Até agora, a instalação não saiu do papel e não há previsão para que comecem a operar.

- Nosso setor de engenharia estava fazendo uma contagem, vendo como se portavam os setores de movimentação de pedestres e veículos. Com a pandemia, mudou todo o panorama e parou todo esse teste. Nos próximos meses, vamos retomar o estudo. A previsão é colocar as sinaleiras lá, sim, mas não sabemos quando. Até porque estamos fazendo toda a troca do sistema semafórico para o digital por causa da onda verde - explica o secretário adjunto de Mobilidade Urbana, Rui Fabrin.

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Foto: Anselmo Cunha (Diário)

Em 2018, quando a instalação dos semáforos foi anunciada, a prefeitura informou que os dois equipamentos seriam colocados perto do supermercado Beltrame e do atacado Stok Center. Como contrapartida,  as empresas se comprometeram a comprar os equipamentos. Ou seja, as sinaleiras não teriam custo ao município. Comerciantes relatam que os equipamentos já foram até comprados.

O empresário Robledo Amaro, dono de um comércio às margens da avenida, ressalta que as imprudências se intensificam no período da noite, quando motoristas praticam "rachas" no local. Além disso, segundo ele, outro fato que preocupa quem caminha pelo local constantemente é que a velocidade máxima é de 60km/h, mas parte dos motoristas acaba excedendo esse limite, aumentando o risco aos pedestres.

- Esses semáforos eram para estar instalados há mais de dois anos. Já reclamamos bastante e falaram que estava tudo pronto já, mas até agora nada foi feito -afirma.