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Foto: Thagner Pilar (Prefeitura de Cruz Alta)
Um dos mais tradicionais festivais regionalistas do Rio Grande do Sul, a Coxilha Nativista ocorrerá de 28 a 30 de julho, de forma virtual, sem a presença do público. Mas, nem por isso, os moradores de Cruz Alta vão deixar de sentir a energia da cultura gaúcha que emana do evento. Para aquecer o público para a competição musical, o projeto 'Coxilha vai às ruas' promove apresentações itinerantes em um caminhão que percorre todos os bairros do município.
A primeira ação foi realizada na noite de terça-feira. Os músicos Edu Novakoski, Nando Soares, Regis Cuca Coradini e Julio Malmann entoaram clássicos da música tradicionalista e animaram as pessoas que acompanharam o trajeto de suas sacadas, janelas e pátios.
_ Levar as músicas às ruas é uma forma de aproximar o evento, que será virtual, da nossa população. O caminhão, que tem um palco para os artistas, vai parando em pontos estratégicos ao longo da cidade _ explica a coordenadora de Cultura de Cruz Alta, Shana Reis, responsável pelo evento.
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O projeto "Coxilha vai às ruas" segue até sexta-feira. Nesta quarta e na sexta à noite, as apresentações serão a partir das 18h, e na quinta-feira de tarde, entre 14h e 18h.
_ Decidimos fazer um percurso de tarde, passando perto de hospitais, para homenagear nossos profissionais de saúde e incentivar os pacientes. Também para prestigiar o nosso comércio e as indústrias, que estarão abertas _ conta Shana.
O FESTIVAL
Com o tema "A Coxilha Nativista canta os 200 anos de Cruz Alta", o festival ganha um formato diferente em consequência da pandemia da Covid-19: as competições serão pela internet. Um diferencial deste ano será que metade das 20 canções escolhidas para a competição será de músicos residentes do município, valorizando os talentos locais.
Será a segunda edição do festival que ocorrerá no formato online. Em 2020, a Coxilha, que é considerada o festival mais antigo do Estado sem sofrer interrupções, foi marcada por exibição de depoimentos de artistas que passaram pelo evento aos longo de 40 anos e homenagens ao músico Jorge Freitas, cruzaltense que morreu em 13 de junho, aos 59 anos, vítima da Covid-19. O diferencial é que, em 2021, ao contrário do ano passado, a competição retorna.
Para viabilizar novamente a concorrência com os artistas presentes no palco do festival, uma força-tarefa precisou ser elaborada. Assim, todos os intérpretes das 20 canções selecionadas, bem como os profissionais envolvidos, serão testados para Covid-19 e seguirão protocolos de segurança, evitando aglomeração e exposição.
Diretamente do palco do Clube Arranca, as músicas serão interpretadas em duas eliminatórias. Das 20, 10 irão para a grande final, que será filmada e transformada no DVD oficial do evento. Além da escolha dos jurados para a trinca que ocupará o pódio, o público que acompanhar o festival pela internet poderá votar na categoria Música Mais Popular.