VÍDEO: com a volta às aulas na UFSM, Estrada de Pains recebe manutenção

Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
Trecho de 950 metros da Estrada Sílvio Schirmer recebeu uma cobertura com rejeito de asfalto

Com a volta às aulas na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), quem se desloca do Centro até o campus pela Estrada Sílvio Schirmer, que dá acesso ao distrito de Pains e liga a Faixa Nova até a entrada secundária da UFSM, está livre da buraqueira. Há cerca de 10 dias, a prefeitura começou o processo de empedramento, patrolamento e compactação da via.

Os trabalhos devem seguir por mais duas semanas, dependendo das condições climáticas. Por enquanto, há poucos buracos no trecho que recebeu rejeito de asfalto. Sobre o asfaltamento definitivo, a prefeitura diz que que, neste momento, a questão não é prioridade do Executivo.

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Há anos, os buracos fizeram parte do trajeto de 1,9 km entre a Faixa Nova de Camobi e o acesso secundário ao campus. Em maio de 2016, uma parceria público-privada (PPP) foi assinada entre a prefeitura, a Urbanes Empreendimentos - que construiu um condomínio no local - e a UFSM. Na época, houve até mesmo uma solenidade para a assinatura do convênio, que reuniu o então prefeito Cezar Schirmer (MDB), o reitor Paulo Burmann e o diretor da Urbanes, Helio Militz.

As obras deveriam durar 90 dias. Mas, quase três anos depois, quem passa por ali ainda reclama das condições da estrada. Apenas metade do trecho entre a Faixa Nova e a UFSM foi asfaltada. Os outros cerca de 950 metros, agora, receberam o rejeito de asfalto. Esse tipo de pavimento tem duração mais curta e sofre desgate, principalmente, nos dias chuvosos.

Pela parceria firmada em 2016, ficou acertado que a UFSM seria responsável por fornecer materiais, como areia e brita. Já a Urbanes faria a drenagem e a sub-base, inclusive com a mão de obra. A prefeitura iria ceder o asfalto, que daria acabamento à pavimentação.

PARCERIA
A universidade, por meio da assessoria de comunicação, afirma que cumpriu com a sua parte na parceria. O diretor da Urbanes, Helio Militz, afirma que a construtora também realizou as obras que estavam sob sua responsabilidade.

- Na época, a Urbanes fez toda a drenagem, a terraplanagem e a questão do meio-fio. A segunda parte foi o reforço, que a universidade entrou. A parte da prefeitura, que é a camada do asfalto, que vai por cima, foi feita em apenas um pedaço. Então, a Urbanes fez a parte dela, a UFSM também fez, mas faltou a prefeitura - afirma o diretor.

SEM URGÊNCIA
A prefeitura de Santa Maria informou, ontem, que o Executivo não vai se manifestar sobre o acordo, já que ele não foi firmado na atual gestão. A prefeitura ainda explica que "a mantém a intenção de asfaltar a via, mas elegeu, neste momento, outras vias mais urgentes".