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VÍDEO: Cacc completa 25 anos de apoio a crianças com câncer

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Anselmo Cunha (Especial)
Victor e a mãe, Leodirce, de Erechim, frequentam o Cacc desde que ele tinha 4 anos. Recentemente, adolescente foi o primeiro curado de um tumor cerebral raro

O Centro de Apoio à Criança com Câncer (Cacc), completa hoje, 25 anos. O espaço acolhe crianças e adolescentes, de outras cidades que, em busca de tratamento hemato-oncológico, vêm até o Hospital Universitário de Santa Maria (Husm). O local oferece moradia, alimentação, apoio psicossocial e ala especial para pós transplantados.

Conforme Dânia Amaral, responsável pelo marketing do centro, cerca de 76 crianças estão em tratamento. A faixa etária de pacientes acolhidos é de 0 a 21 anos. O mais comum, segundo ela, é receber crianças de 12 anos. Já a causa mais recorrente é a leucemia, doença que Daisson de Moura Soares, trata desde 2014. Neste período, ele tem recebido o apoio do Cacc ou Cáqui (devido a pronúncia). Aos 20 anos, ele vem de São Francisco de Assis, sem a companhia dos familiares.

- Aqui, há a facilidade de não termos a despesa com o hotel e refeição. Sempre sou bem recebido. No que eu precisar, eles me ajudam - diz Daisson.

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Daisson, 20, anos, recebe tratamento para leucemia no husm. Enquanto está no Cacc, ele aproveita para assistir tv e usar a internet

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RENDA
Recentemente, o centro finalizou o projeto "Viabilizando Acessibilidade", que garantiu a colocação de um elevador, que dá acesso do primeiro ao segundo andar, destinado às crianças que se recuperam de transplantes. A melhoria foi possível por meio do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica), de onde é destinada a verba para projetos sociais deste segmento.

Conforme a responsável pela comunicação do Cacc, o lugar é mantido, principalmente, por meio destas doações e, também, por voluntariado. Mas, segundo Dânia, a pandemia do coronavírus reduziu as ações sociais que beneficiavam o centro.

- Nos anos passados, havia projetos de extensão das universidades locais, grupo de voluntariado e oficinas feitas para as crianças. No momento, não está acontecendo. Os trotes solidários, organizados pelos calouros, também nos ajudavam financeiramente - comenta.

BRECHÓ SOLIDÁRIO
Ainda segundo Dânia, mesmo diante de algumas dificuldades, a casa se mantém devido ao acolhimento da comunidade santa-mariense, que demonstra afeto pelo Centro de Apoio à Criança com Câncer.

O local reserva um brechó, que durante a manhã é aberto para doações, e, à tarde, aberto ao público. São peças variadas, para o público infantil ao adulto, com preço acessível. A venda é mais uma fonte de renda para a entidade.

- Tudo que vendemos é revertido para a casa. Também vendemos livros e DVDs. Todos os produtos saem bem. - diz Cristine Silva de Freitas, 42 anos, responsável pelo brechó.

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VITÓRIAS
Nesses 25 anos, o Cacc pode acompanhar de perto a cura de Victor Gabriel Buchkoski, 15. Ele tinha um raro tumor cerebral, o rabdóide atípico. Victor foi o primeiro caso curado deste câncer no Husm. Foram 10 anos de tratamento. A mãe dele, Leodirce Maria Buchkoski, 49, comenta que o filho, agora em acompanhamento médico, cresceu no ambiente do Cacc:

- Todas as atividades que uma criança precisa vivenciar tem aqui. Brincadeiras, jogar bola, andar de bicicleta, tudo ele fez aqui.

Victor se sente acolhido por todas as pessoas e crianças das casa, com quem ele brinca, e mais recentemente, joga videogame. Para a mãe dele, chegar no Centro de Apoio e receber um abraço caloroso, cura qualquer dor e cansaço.

*Colaborou Gabriel Marques

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