E não é que viramos irlandeses?!Com direito a comemorar o dia do padroeiro São Patrício, ou St. Patrick, para os mais íntimos. Invejosos dirão que é desculpa para tomarmos cerveja! Mas eu que não bebo – grave defeito que tenho segundo alguns amigos, enquanto outros adoram (incluindo minha esposa), por ser o motorista de todas as rodadas –, e que não tenho nada ver com a inveja alheia, acho bárbara a criatividade brasiliana de achar bons motivos para empreender; nem que tenhamos que importar o santo dos outros.Sim, eu sei, a tradição veio junto com os imigrantes nativos da ilha das bandas de lá. E – embora não tope muito com os ruivos amigos europeus por aqui – que venham (e certamente virão) os festejos e festivais temáticos. Com direito a trevos de quatro ou mais folhas, muitos Leprechauns de cartola e suspensório e, é claro (como diria aquele cantor irlando-goianiense): cerveja, cerveja, cerveja!Viva São Patrício e um “salve” à imensa comunidade irlandesa em terra Brasilis!Ponto para o Iplan!E em recente encontro-palestra com a equipe do Iplan, ouvi essas palavras de ordem sendo muito bem proferidas. Que Santa Maria – sim! – está planejando (e executando) seus projetos de futuro; e que – sim! – vê com clareza os problemas que ainda ter…Fleming, Ian Fleming…Quem me acompanha aqui, sabe que literatura é um dos temas sobre o qual me propus (com muito gosto) a explorar e trazer curiosidades. E hoje trago um dos personagens de grande contribuição para mercado literário, e toda a indústria que se forma em torno de boa ideia.Falo aqui do “criador” – e não da “criatura” (e que, nesse caso, parecem se confundir) – Ian Fleming, o escritor que criou o espião dos espiões, James Bond, o 007.E a história que trago sobre o autor conta sobre sua obsessão em ser, provar, experimentar, tudo tal qual seu personagem mais famoso fazia ou faria. Segundo um de seus biógrafos, James Bond “é tudo o que Ian Fleming gostaria de ter sido”. “Fleming emprestou a Bond o seu gosto pessoal em roupas, cigarros, carros, bebidas e mulheres”.Reza a lenda, inclusive, que a morte por ataque cardíaco de Fleming teria sido em decorrência das extravagâncias de tentar repetir ao máximo um pouco das aventuras de seu personagem. Especialmente no tocante a bebidas, cigarro e carros velozes.Escolhas do autor que, ainda que possam tê-lo levado mais cedo, nos oportunizaram um personagem único, imortalizado para nosso deleite como leitores.Thank You, Ian!