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UFN é ponto de coleta de absorventes para mulheres de baixa renda

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Márcia Pilar/Reprodução

Pobreza ou precariedade menstrual é o nome dado à falta de acesso de pessoas que menstruam a produtos básicos para manter uma boa higiene durante este período. A questão não é apenas a falta de condições financeiras para comprar absorventes, mas também a ausência ou precariedade de infraestrutura existentes no cotidiano, como banheiros, água e saneamento.

Em um estudo realizado pelo Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), no Brasil, 713 mil meninas vivem sem acesso a banheiro ou chuveiro em seu domicílio e mais de 4 milhões não têm acesso a itens mínimos de cuidados menstruais nas escolas.

Com a intenção de amenizar a situação, até o dia 25 de março, o 3º andar do prédio 13 no Conjunto III (Rua Silva Jardim, 1.175, Bairro Nossa Senhora do Rosário) da Universidade Franciscana (UFN) é um dos pontos de coleta da ação 'Amadrinhe uma mulher'. Idealizada pelo Projeto Sobre Nós, absorventes estão sendo arrecadados para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade social. Atualmente, cerca de 80 pessoas são atendidas na cidade de Santa Maria, nas comunidades Vila Resistência, no Bairro Pinheiro Machado, e no Bairro Cerrito.

Devido à falta de transporte, alunos de escola de educação especial estão há um mês sem aulas

PROJETO SOBRE NÓS

O programa tem por objetivo combater a pobreza menstrual através da arrecadação de absorventes e produtos de higiene para pessoas que não têm condições materiais de ter acesso a esses produtos básicos. Com origem em Porto Alegre, o projeto se expandiu para outras cidades e estados, chegando em Santa Maria em outubro de 2021.

Quem coordena o projeto é a acadêmica do 9º semestre do curso de Direito da UFN, Taís Rosa, que tem como objetivo expandir o Sobre Nós para outros bairros carentes de Santa Maria.

- É uma realidade muito diferente e a renda proveniente por muitas vezes é apenas de benefícios do governo e, por isso, boa parte não utiliza absorventes durante o ciclo menstrual. Para nós, voluntárias do projeto, é levar a essas mulheres uma dignidade mínima em um momento que todas nós passamos mensalmente - salienta Thais.

Além da coleta, é possível colaborar através de um formulário on-line em que deverá ser escolhido o valor ou quantos pacotes de absorventes podem ser doados, além de decidir por quanto tempo será a contribuição.

*Com informações da Assessoria de Comunicação da UFN

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