Atualmente, cerca de 460 mil crianças na faixa etária de cinco a 11 anos estão com o intervalo mínimo de quatro meses desde a segunda dose no Rio Grande do Sul. Outras 30 mil completaram o esquema primário e ainda precisam aguardar o prazo para o primeiro reforço.
Orientação
Apesar de liberada pelo Ministério da Saúde no final do ano, não houve até o momento o envio de novos lotes correspondentes a esse público. Por isso, a recomendação aos municípios é que façam uma mobilização para atender crianças com a segunda dose, respeitando o intervalo de quatro meses e, a partir disso, a aplicação da dose de reforço, otimizando o número de doses por frasco, sem prejuízo de descarte.
A imunização complementar deve ser feita com a vacina pediátrica da Pfizer. Nesta semana, a secretaria distribui 28.430 doses estocadas. A quantidade, neste momento, é a que a SES tem disponível para as segundas doses e doses de reforço. Ainda não há previsão de novas remessas de vacinas para o Estado.
Aumento da proteção
A orientação considera os estudos científicos que apontam um aumento da proteção com a dose complementar. De acordo com o Ministério da Saúde, para a análise da recomendação de dose de reforço para esse público, entre outros critérios, foi observado o aumento dos níveis de anticorpos depois da aplicação da dose de reforço.
No estudo clínico, as crianças avaliadas apresentaram aumento de seis vezes no número de anticorpos após o recebimento. Para a imunização complementar, as crianças, que tomaram a primeira e a segunda dose da Pfizer ou da Coronavac, deve receber a vacina pediátrica da Pfizer. O reforço desta marca também se mostrou eficaz contra a variante Ômicron, com aumento de 36 vezes na produção de anticorpos nessa faixa etária.
*com informações da SES
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