6º homicídio

Rixa seria o motivo de morte de jovem em Santa Maria

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Por volta das 21h30min da última sexta-feira, Jéderson Britto de Souza, 18 anos, deixou o local onde estava com o tio Rolnei Cabral de Britto, 28, com um “já volto”. Eles estavam em um bar que fica perto das casas de ambos na Vila Renascença, no bairro de mesmo nome, na região oeste de Santa Maria.

Poucos minutos haviam passado quando, do bar, o tio ouviu um disparo. Em seguida, ouviu outros. Jéderson foi baleado no portão da casa da avó, na Rua da Amizade, a cerca de uma quadra do estabelecimento. Esse foi o sexto assassinato do ano em Santa Maria.

Na parede de alvenaria, logo abaixo do número da casa, ainda no domingo, era possível ver a perfuração que, segundo a família de Jéderson, foi causada por um dos tiros disparados contra o jovem. Na residência, vivem três adultos – a avó, uma tia, um tio – e duas crianças – um irmão e um primo – parentes de Jéderson. Conforme os parentes, depois de ser atingido com um tiro de espingarda, provavelmente calibre 12, o rapaz teria sido baleado três vezes por tiros de revólver.

Ainda segundo os familiares, os disparos atingiram o abdome de Jéderson, que conseguiu se arrastar para dentro do pátio até um corredor lateral que leva à parte dos fundos da residência. Ele foi socorrido por um familiar, que o levou ao Pronto-Atendimento (PA) do bairro Patronato, de onde foi transferido ao Hospital Universitário (Husm). Mas ele não resistiu aos ferimentos e morreu horas depois.

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Teria sido uma emboscada

Os autores – três, segundo testemunhas que os viram caminhando com armas pelo bairro – teriam vindo da rua de trás, por meio do corredor de uma casa, saindo bem em frente ao portão onde Jéderson estava. A família acredita que o trio esperava pelo jovem em uma emboscada. O motivo, segundo familiares da vítima, seriam desentendimentos com moradores da Vila Renascença.

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Nomes de suspeitos foram indicados por testemunhas à Polícia Civil. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Polícia Especializada em Homicídios e Desaparecidos de Santa Maria, que tem como titular o delegado Gabriel Zanella.
Conforme Rolnei, Jéderson não pertencia a nenhum “bonde” e, atualmente, o jovem trabalhava com ele como pintor de paredes.

– Ele trabalhava comigo na pintura. Daí, foi preso, na Febem (Centro de Atendimento Socioeducativo de Santa Maria, o Case). Ele trabalhava lá dentro da Febem em artesanato. Aí, foragiu e não voltou mais – conta o tio.

Souza era solteiro e não tinha filhos. Ele foi sepultado na manhã de domingo no Cemitério Ecumênico Municipal.

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