O governo do Estado sugeriu os critérios para elaboração do calendário de recuperação das aulas para as escolas estaduais, que começaria a valer nesta segunda-feira. Contudo, a greve dos professores não foi encerrada oficialmente e o Cpers/Sindicato, que representa a categoria, questiona a proposta do Executivo.
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Para diretor do 2º Núcleo do Cpers, Rafael Torres, esta proposta do governo não é reconhecida pelo sindicato.
– A greve não pode ser encerrada sem a votação de uma assembleia geral da categoria. Não entendi este movimento do Estado. O Sartori não acatou nenhuma das nossas solicitações e sugere que encerramos o movimento? Seguimos sem horizonte para o fim da greve e queremos que ele acate as nossas reivindicações, que vão muito além do pagamento dos salários – diz Torres.
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O coordenador da 8ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), José Luis Eggres, salienta que a proposta do Estado foi direcionada especificamente para as escolas que encerraram a greve. Ele menciona que a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) fez uma avaliação do movimento em todo o Estado e constatou que 70% das instituições que estavam em greve retomaram as atividades.
– Esta proposta não é para as escolas que seguem em greve. Com estes colégios vamos conversar depois, quando a greve for encerrada, mas, enquanto isso, podemos sugerir para as escolas que não estão mais em greve como montar o novo calendário. Foi apenas isso que o Estado fez – avalia Eggres.
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