plural

PLURAL: os textos de Suelen Aires Gonçalves e Silvana Maldaner

  • Em defesa da escola para
    todas e todos, seguiremos!

    Suelen Aires Gonçalves
    Socióloga e professora universitária

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    Nossa coluna da semana será para tratar de um tema estratégico para o desenvolvimento humano que é o acesso à educação e socialização humana. Com muita preocupação e tristeza encontramos a informação que, na última terça feira, houve uma aprovação de um projeto de educação domiciliar pela Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul.

    DIÁLOGOS

    Nossas escolas são espaços de socialização, desenvolvimento humano. Além de proporcionar possibilidades de diálogo e construção entre todas e todos. A proposta aprovada na Assembleia Legislativa do Estado pelos nossos nobres deputados é de "Educação Domiciliar". Mas educação domiciliar para quem? Em um contexto de pandemia, já enfrentamos as dificuldades referentes à educação de forma virtual e o impacto sobre seu acesso às populações que mais necessitam do serviço público de qualidade.

    Ao aprovar a "educação domiciliar", estamos diante da possibilidade do serviço público abrir mão da sua atribuição em proporcionar acesso à educação de forma gratuita e de qualidade. A realidade do acesso à educação no RS já é um processo de retrocessos. Contamos com inúmeros fechamentos de escolas, além de vermos os EJAS sendo suprimidos. Já estamos em um processo de precarização do acesso à educação no Rio Grande do Sul.

    RETROCESSO

    Neste sentido, a aprovação do projeto de "educação domiciliar" é um retrocesso sem precedentes. Acredito que a postura do governador do Estado seja de veto nessa proposta. Não é possível que nosso Estado esteja alinhado com um projeto antipovo, antidemocrático e que fere os direitos humanos das crianças e adolescentes relativo ao acesso a direitos.

    Mais esperto que o Diabo
    Silvana Maldaner
    Editora de revista

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    Napoleon Hill foi considerado o pai dos livros de auto-ajuda. O menino pobre perdeu sua mãe com apenas 10 anos. Sempre muito instigante, queria saber como que as pessoas enriqueciam ou fracassavam. Passou sua vida a entrevistar mais de 25 mil pessoas para entender as causas do sucesso. Seu interesse era compreender como que em mesmas condições algumas pessoas prosperam e outras fracassam. E como pessoas sem condições nenhuma tornavam-se grandes líderes ou empresários de muito sucesso.

    Sua experiência em plena crise e depressão econômica de 1929 e também vivência dos efeitos da pandemia da gripe espanhola que matou 50 milhões de pessoas resultou em vários bestsellers, tais como: A lei do Triunfo, a Ciência do Sucesso, Pense e enriqueça, Degraus da fortuna, entre outros.

    Mais esperto que o diabo foi escrito originalmente em 1938, mas publicado apenas em 2011, vendendo mais de 100 milhões de cópias no mundo todo.

    Fascinante a sua condução sobre os piores desastres pessoais de sua vida, e sua análise da crise financeira que assolava o mundo e sua narrativa da entrevista com o diabo. A crise é uma grande oportunidade para inovar, criar e apresentar novos paradigmas. Na crise, são revelados os fortes, a fé é testada e a dificuldade pode trazer muitas bênçãos para quem abrir a mente paras novas oportunidades. Segundo ele, há algo infinitamente pior que ser forçado a trabalhar, que é ser forçado a não trabalhar. 

    A primeira e mais importante ferramenta utilizada pelo diabo, segundo Napoleon Hill, é dominar as pessoas pelo medo. O medo paralisa. O medo bloqueia. O medo termina com sonhos, paixões e também iniciativas. O medo daquilo que é real, que existe é tão verdadeiro quanto aquilo que é falso, inventado, fantasioso. Ocupam o mesmo espaço na mente e no tempo das pessoas.

    Segundo o diabo, as pessoas são facilmente manipuladas pelo medo, avareza, ganancia, luxúria, raiva, vingança e preguiça. A alienação começa já na infância. É um treinamento constante para que estas crenças tornem-se parte do cotidiano e sejam hábitos inerentes a estas pessoas. Civilizações inteiras são dominadas por crenças limitantes.

    Os maiores instrutores, segundo o escritor são os pais, os educadores, os religiosos, os artistas, e os comunicadores. Achei sensacional este livro escrito no século passado e tão atual. Poderia dar inúmeros exemplos de como estamos vivendo e assistindo às barbáries motivadas pela ganancia, preguiça e medo. Que combinação destrutiva. Napoleon Hill sabia das coisas.


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