Mesmo em meio a discussões sobre privatização, a Corsan ainda rende novos capítulos em Santa Maria. Na manhã desta segunda-feira, durante o programa F5, o prefeito Jorge Pozzobom (PSDB) comentou sobre quais os caminhos possíveis para o tratamento de água e esgoto na cidade.
São três alternativas em discussão neste momento: a assinatura de um aditivo de contrato com a Corsan; entregar os serviços à iniciativa privada; ou municipalizar os serviços.
- Entregarmos para a iniciativa privada, quanto tempo vai levar para fazer o processo ficar pronto? Em Uruguaiana e São Gabriel foi complicadíssimo. Assinar um aditivo pode ser um caminho, mas não vamos abrir mão na recuperação asfáltica. Para assinar o aditivo, muito ainda vai ser feito - disse o prefeito, que também no caso de assinar o aditivo, afirmou que a tarifa ficaria congelada por 5 anos.
Conforme o chefe do Executivo, se assinado o contrato até 16 de dezembro, daria a Santa Maria ações do valor da venda da companhia, o que ficaria em torno de R$ 20 milhões. O prazo final para a assinatura é em março, já que neste mês devem ser feitas as readequações conforme estabelecido no marco legal do saneamento.
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O prefeito disse ter, hoje, o melhor contrato já feito junto à Corsan, mas não negou a complexidade do mesmo, o que demandaria uma análise cuidadosa. Quanto a municipalização do serviço, Pozzobom considerou ser a menos provável das três possibilidades:
- Se municipalizarmos precisamos antes saber quem vamos contratar. Saber quem vai pagar o passivo trabalhista da Corsan. E se vamos poder contratar os servidores da Corsan.
Outro assunto trabalhado pelo Executivo local é o tratamento do esgoto entre os Bairros Camobi e Lorenzi, que, no momento, já foi investido R$ 150 milhões, conforme Pozzobom.