transporte coletivo

Mesmo na bandeira vermelha, número de ônibus nas ruas de Santa Maria segue sem alteração

Roberto do Espírito Santo

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Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)

No primeiro dia do transporte coletivo com a bandeira vermelha e o comércio aberto, Santa Maria teve o mesmo número de ônibus que nas semanas anteriores, de vigência de bandeira laranja. A reportagem observou que os veículos circulam, na sua maioria, sem lotação de passageiros, numa média de 50% de lugares ocupados. Conforme a Associação dos Transportadores Urbanos de Santa Maria (ATU), a situação pode ser reavaliada no início da próxima semana, com o novo mapa da distanciamento.

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Conforme o presidente da ATU, Luiz Fernando Maffini, a associação manteve mesmo número de veículos, horários e itinerários nesta semana.

- A nossa oferta vem sendo superior à demanda, e vamos procurar manter - observa Maffini.

A maior preocupação do dirigente é com a diminuição do número de passageiros. Segundo ele, houve redução na demanda em torno de 25%. Conforme os dados da ATU, na semana anterior à decretação da bandeira vermelha, foram transportados 39 mil pessoas por dia. No início desta semana, baixou para 31 mil usuários. No entanto, se a bandeira continuar na mesma cor, a situação terá de ser reavaliada. Há perspectiva, conforme Maffini, de baixar um pouco mais o número de passageiros transportados até o sábado, para em torno de 29 mil ou 30 mil.

PELA METADE 
O transporte coletivo vem trabalhando com uma média de 105 ônibus desde o início da pandemia, ou seja, metade da frota. Nesse período, houve uma diminuição dramática de 70% do número de usuários. De 100 mil pessoas transportadas diariamente, baixou para 30 mil. Ao todo, são 50 linhas e mais 500 extensões. 

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Conforme Decreto Municipal, na bandeira laranja, cada coletivo pode transportar 100% de passageiros sentados mais 10 em pé. Já na vermelha, os veículos podem trabalhar com 50% da capacidade.

MESMA OFERTA 
O secretário municipal de Mobilidade Urbana, Orion Poncio, confirma que a prefeitura e o Consórcio SIM (Sistema Integrado Municipal) mativeram a mesma oferta de ônibus, linhas e itinerários nesta semana. Segundo ele, essa condição é importante para facilitar o deslocamento das pessoas, tanto para o trabalho quanto para o lazer. Mas pode haver uma reavaliação do quadro.  

- Conforme for e se houver alteração substancial na quantidade de pessoas transportadas, podemos fazer os ajustes necessários - pontua o secretário.

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A doméstica Rosane Machado, 48 anos, conta que até o período de vigência da bandeira laranja não notou lotação nos ônibus da linha Carolina, que pega para ir trabalhar no Centro. Na parada onde sempre embarca, na Avenida Borges de Medeiros perto da Rua José Barin, geralmente tem mais gente. Mas na manhã chuvosa da ontem, havia apenas ela e a venezuelana Yacniel Tchacon, 23 anos, que foi para o seu trabalho, uma financeira, de carona. Conforme Rosane, o ônibus passa sempre por volta das 9h, mas ontem atrasou.

O funcionário de instituição financeira Jorge Panta, 60 anos, que também usa a linha Carolina, reclamou igualmente do atraso e disse que os coletivos, nos últimos meses, andam meio lotados.

- Seria interessante colocar mais carros à disposição da população para que o tempo de espera não seja tão longo - sugeriu Panta. 

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