135° edição

Mais de 1,6 mil pessoas participam das festividades e celebrações de Corpus Christi em Vale Vêneto

Em todo o Brasil, a comunidade católica celebra o dia de Corpus Christi. Enquanto o Santuário Basílica da Medianeira, em Santa Maria, confeccionou os tradicionais tapetes na manhã desta quinta-feira (8), em Vale Vêneto ocorreu a 135° Festa de Corpus Christi.

A missa na Igreja Matriz Corpus Christi, conduzida pelo Arcebispo Dom Leomar Brustolin, contou com a presença de um grande público no distrito de São João do Polêsine. 


Foto: Nathália Schneider (Diário)


Agradecendo e pedindo pelo seu filho Mateus que faleceu há quatro anos, Loida de Oliveira Pereira, 69 anos, fez o percurso da procissão. A fé é o conforto em meio a saudade e também um motivo para continuar. Durante a missa que antecedeu a procissão, Loida e um grande número de fiéis ouviram do arcebispo a lembrança de um cristo entre todos, o significado da eucaristia.

Famílias acompanharam as celebrações, fazendo seus pedidos. Muitos grupos da região prestigiaram a 135ª edição da Festa de Corpus Christi. 

– Durante a homilia, falei sobre o que precisamos. Nós temos fome de três "P": fome de pão, o trabalho de cada dia; fome de paz, uma paz interior, que é também do mundo e Brasil e fome do pai. Nós temos fome de Deus. Nós não queremos ser orfãos. Se nós tirarmos ele do horizonte, acabamos não nos entendendo aqui em baixo  – afirma o dom Leomar.


Ana Lucia Lisboa, 65 anos, e Dilson Oliveira, 61, ouviram com atenção as palavras de arcebispo. Eles vieram de Cachoeira do Sul com o grupo de Renovação Carismática da Igreja Santo Antônio.


Foto: Nathália Schneider (Diário)

– O que chamou muito atenção na procissão é que cristo pede que sejamos unidos, auxiliando um ao outro, porque sempre alguém está precisando da palavra – rememora Ana Lucia.

Gerações

Durante a missa, muitas famílias com crianças aguardavam a procissão começar. Entre elas estava a dona de casa Gisele Comin, 37 anos, com seus três filhos. Enquanto Giovane Junior, 6 anos, estava com o pai, a Giovana, de 2 anos, e o Gabriel, de 1, percorriam as margens da igreja continuando o que já é tradicional na família.


– Eu me criei aqui, continuamos com o costume e se tornou uma tradição. Meu pai sempre veio desde a primeira edição. Até por ser um lugar religioso, bonito, bom para trazer as crianças – afirma Gisele.


Tempo ensolarado e tapetes coloridos atraem o público

Foto: Nathália Schneider (Diário)


Cerca de 20 pessoas trabalharam na confecção dos tradicionais tapetes em frente a Igreja Matriz de Corpo de Deus. O trabalho voluntário foi coordenado por Alphonsus Benetti, que agora aos 70 anos está aposentado, mas até então era professor da Universidade Federal de Santa Maria no curso de Artes Visuais. 


O público aproveitou o dia ensolarado e com temperatura agradável para apreciar os tapetes. 


Ao meio-dia, o tradicional almoço no Salão Paroquial serviu cerca de 1,6 mil pessoas. Mais de 150 voluntários trabalharam no evento.  À tarde, às 15h, houve a missa com benção especial da saúde.



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