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Inclusão de sete novos leitos é alternativa para reverter bandeira vermelha na região

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário) 
No primeiro dia com classificação mais rigorosa, maioria das lojas do Calçadão permaneceu fechada

No primeiro dia de bandeira vermelha no modelo de Distanciamento Controlado do governo do Estado na região, a aposta da prefeitura de Santa Maria para tentar reverter a classificação e voltar à bandeira laranja era a contabilização, por parte do Piratini, de sete novos leitos de UTI disponíveis no Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo (HCAA). A bandeira vermelha e o consequente fechamento do comércio também não foram bem recebidos por prefeitos da região, que recusaram-se a cumprir as medidas estabelecidas até receber uma resposta do governo do Estado. 

O Palácio Piratini informou que o governador Eduardo Leite teria uma reunião às 20h desta segunda-feira para decidir sobre os pedidos da região de voltar ou não à bandeira laranja. 

As vagas no HCAA estavam à disposição desde sexta-feira. No entanto, segundo o Executivo, o hospital só inseriu as informações no sistema às 16h de sábado, quando o Estado já tinha colhido os dados relativos a cada região e classificado a região de Santa Maria como bandeira vermelha. Hoje à tarde, o prefeito Jorge Pozzobom (PSDB) participou de uma reunião com o governador Eduardo Leite (PSDB), onde expôs os novos números de leitos disponíveis

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- A nossa reunião foi exclusivamente para atualizar os dados que não estavam atualizados quando foi definida a bandeira. Foi uma reunião técnica. Eu reafirmei ao governador que eu tenho convicção de que o aumento da velocidade de pessoas contaminadas não é culpa do comércio. É culpa das pessoas que não estão usando máscaras e fazendo aglomeração - afirma o prefeito Pozzobom.

Após a reunião com Leite, o prefeito participou, por viva voz, de um encontro que acontecia simultaneamente na sede da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Santa Maria (Cacism), com entidades empresariais da cidade. Pozzobom garantiu que expôs a situação ao governador e que esperava, entre o final da noite desta segunda-feira e a manhã de terça, uma definição do Piratini. 

O presidente da Cacism, Luiz Fernando Pacheco, avalia que muitas empresas não vão conseguir se manter financeiramente, caso não haja uma mudança de classificação para bandeira laranja, o que permitiria a abertura do comércio novamente.

- Os grandes atingidos acabam sendo as empresas e seus funcionários. Temos que pensar na empresa como um grupo de pessoas e muitos estão com seus empregos em risco. Mais 15 dias com bandeira vermelha vai ser muito difícil - relata Pacheco.

A presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Marli Rigo, afirma que, caso Santa Maria permaneça na bandeira vermelha, as entidades vão respeitar a decisão:

- A gente vai ver o que for tecnicamente e juridicamente viável. No entanto, já fomos orientados que, se tivermos na bandeira vermelha, não há o que fazer. Então, vamos respeitar - ressalta.

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