feminicídio

Familiares e amigos se reúnem em ato por justiça pela morte de Luanne

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Foto: Eduardo Ramos (Diário)

Amigos e familiares se reuniram, na tarde deste sábado, para clamar por justiça pelo assassinato de Luanne Garcez da Silva, de 27 anos. A jovem foi morta por asfixia no dia 10 de abril. O autor confesso do crime foi o noivo da vítima, o estudante de Direito Anderson Ritzel, de 26 anos. O ato teve início às 16h, e reuniu cerca de 80 pessoas na praça Saturnino de Brito, no centro de Santa Maria.

Cartazes, banners e balões brancos foram usados pelos participantes do ato. A irmã da vítima, Halana Borowsky, estava presente no local, e reforçou a ideia de que a manifestação foi organizada para lembrar e exigir o desfecho do caso que envolve a irmã, assim como, concientizar a população sobre a violência contra a mulher e o feminicídio.

- Não queremos que nenhuma mulher passe pelo que minha irmã passou, para que a sua voz não seja silenciada, como a da minha irmã foi. Queremos justiça por ela e por todas nós - disse.

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Durante o evento, Luanne foi lembrada com muito carinho por aqueles que estavam presentes no local. Halana relembrou momentos com a irmã, que era muito apegada a família:

- Hoje, nós sofremos com o buraco que sua ausência nos traz. Sofremos com a dor de saber que não ouviremos mais contar as suas histórias, não ouviremos mais a gargalhada inesquecível que ela tinha. Ela revolucionou a nossa existência, nos deu esperança. Luanne, presente! 

No decorrer da manifestação, o microfone deu voz também aos amigos, que relembraram os momentos que passaram juntos de Luanne. 

CASO DE FEMINICÍDIO 

O crime aconteceu na Rua Luiz Mallo, no Bairro Itararé, onde o jovem estrangulou a vítima em via pública após uma crise de ciúmes. Depois disso,  Anderson tentou reanimar Luanne com massagem cardíaca e acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Quando os socorristas chegaram ao local, a jovem já estava sem vida.

Após relatar diversas versões do fato para os policiais, o jovem foi levado para a Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA), onde confessou que havia matado a namorada, porque suspeitava que estivesse sendo traído.

Segundo a delegada Elizabete Shimomura, responsável pela investigação do assassinato da jovem, a previsão é concluir o inquérito sobre o crime até a próxima terça-feira. Até lá, a família aguarda o desfecho do caso.


*Vitória Parise

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