Foto: Tales Trindade
Em assembleia realizada nesta sexta-feira (5), professoras e professores da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) aprovaram uma agenda de mobilização contra a reforma administrativa, em tramitação na Câmara dos Deputados. O encontro reuniu docentes do campus sede e dos campi de Frederico Westphalen e Palmeira das Missões, que acompanharam a atividade por videoconferência.
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Por maioria, os docentes decidiram não realizar paralisação, mas promover atividades de informação e diálogo com a comunidade acadêmica e local. Entre as ações estão panfletagens, rodas de conversa e a construção de um ato em Santa Maria no dia 11 de setembro.
O movimento local se soma ao calendário nacional da categoria. No dia 10, ocorre ato unificado das servidoras e servidores em Brasília. No dia 11, haverá audiência pública na Câmara dos Deputados, e entre 22 e 27 de setembro, uma jornada nacional de lutas, com indicativo de caravanas à capital federal.
Para o presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior, Cláudio Mendonça, a proposta “representa um conjunto de ataques ao serviço público e à concepção de Estado capaz de assegurar atendimento universal à população trabalhadora”.
O presidente da Sedufsm, Everton Picolotto, reforçou a crítica aos argumentos em defesa da reforma:
– O serviço público é aquém do que é necessário, tendo em vista as dimensões continentais do nosso país e os enormes desafios de atender a população. Enquanto o Brasil destina 13% do PIB para os serviços públicos, os países da OCDE aportam 17%” – afirmou.
*Com informações de Assessoria de Imprensa da Sedufsm