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Dia das Mães teve ruas, áreas de lazer e cemitério com pouca circulação de pessoas

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)
Deuza Maria, 72 anos, prestou homenagens no túmulo da mãe

Como era de se esperar, o Dia das Mães em Santa Maria foi de ruas quase desertas. Na cidade, apenas o cemitério Santa Rita foi aberto ao público que queria prestar homenagens e visitar o túmulo dos entes na data. Porém, o movimento também ficou bem abaixo do que era constatado em anos anteriores. No início da tarde, por exemplo, cerca de três famílias transitavam pelo local.

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Com o comércio fechado, alguns cidadãos usaram o Centro para fazer caminhadas. Perto das 15h de ontem, quatro casais passeavam com cachorros na Praça Saldanha Marinho e na Rua do Acampamento. No Calçadão, o único estabelecimento aberto era uma farmácia.

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)
Cesar de Souza,a esposa,Mary Tolfo, e a filha, Isabela

O professor Cesar Souza, 64 anos, foi com a esposa, a professora e advogada Mary Tolfo, 44, e a filha Isabela Tolfo, 9, aproveitar o dia de sol para andar pelas calçadas da Acampamento e do Calçadão. Ele explica que costumava caminhar diariamente no clube no qual é sócio. Depois que a pandemia começou, e a sede campestre fechou as portas, teve de procurar alternativas. Mesmo assim, Souza diz que só foi caminhar com a família ao ar livre porque imaginava que a circulação de pessoas seria quase pequena.

- Ontem (sábado) eu passei pelo Calçadão e não dava para caminhar, de tanta gente. Hoje (domingo) resolvi aproveitar um pouco, mas claro, temos que nos cuidar, usar máscara e fazermos a nossa parte na prevenção - diz o professor, que usava máscara, assim como a filha e a esposa.

Mary conta que tem medo de sair às ruas e, por enquanto, tem trabalhado em casa:

- Quando saímos para a rua, para tentar, de alguma forma, aproveitar o dia, temos de estar atentos. Temos de ser solidários, não só com a nossa saúde, mas, também, com a dos outros, e nos protegermos bem - fala a advogada e professora.

A sede social do Clube Recreativo Dores não teve atividades neste domingo. Durante a pandemia, a entidade fechou, mas chegou a reabrir o setor de piscinas e a academia, que funcionaram com restrições até o último sábado. Agora, o Dores, assim como os outros clubes esportivos e instituições similares de Santa Maria, não poderão mais funcionar por conta do decreto do governo do Estado, divulgado no sábado.

style="width: 100%;" data-filename="retriever">Foto: Pedro Piegas (Diário)
Ciclista aproveitou a pista do Parque da Cacism

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LAZER

No Parque da Cacism, no Bairro Nonoai, o silêncio imperava, e o canto dos pássaros era tão audível quanto o ronco dos motores que passavam nas ruas próximas. A temperatura, na casa dos 25 graus, registrada na tarde de domingo, seria convidativa para que o local estivesse lotado, em "dias normais". No entanto, em tempos de pandemia, não foi assim. Ontem, por volta das 15h30min, aproximadamente oito pessoas estavam no espaço, entre elas, uma família, com pai e mãe, que jogavam bola com o filho, um casal que fazia caminhada, um ciclista, um corredor e um homem que descansava à sombra das árvores.

A pracinha para crianças, com areia, estava vazia, neste que foi o primeiro fim de semana de portões abertos no Parque da Cacism, desde 21 de março.

*Colaborou Rafael Favero

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