O corpo do brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira foi cremado na Indonésia, segundo informado neste domingo pela embaixada brasileira em Jacarta. As cinzas serão trazidas para o Brasil pela tia dele, Maria de Lurdes Archer Pinto. Archer foi fuzilado na sexta-feira, por ter sido condenado por tráfico de drogas. Além do brasileiro, foram executadas outras cinco pessoas também condenadas por tráfico de drogas.
A execução do brasileiro criou uma crise diplomática entre Brasil e Indonésia. No sábado, a presidenta Dilma Rousseff que chegou a fazer uma apelo ao presidente Indonésia, Joko Widodo, para que Archer não fosse morto , se disse consternada e indignada e convocou para consultas o embaixador do Brasil em Jacarta. No meio diplomático, a medida representa uma espécie de agravo ao país no qual está o embaixador. Já o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse que a execução causa uma sombra na relação entre o Brasil e a Indonésia.
O carioca Marco Archerr, de 53 anos, foi o primeiro brasileiro executado por crime no exterior. Archer trabalhava como instrutor de voo livre e foi preso em agosto de 2003, quando tentou entrar na Indonésia, pelo aeroporto de Jacarta, com 13,4 quilos de cocaína escondidos em uma asa-delta desmontada em sete bagagens. Ele conseguiu fugir do aeroporto, mas foi localizado após duas semanas, na Ilha de Sumbawa. Archer confessou o crime e disse que recebeu US$ 10 mil para transportar a cocaína de Lima, no Peru, até Jacarta. No ano seguinte, ele foi condenado à morte.
Com informações da Agência Brasil
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