Colégio Politécnico oferece atividade de educação ambiental para alunos dos anos iniciais

Uma imersão sobre cuidado com a natureza através de atividades lúdicas e práticas, esse é o Espaço Pachamama, projeto de extensão multidisciplinar criado pelo Colégio Politécnico da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). As atividades são voltadas para alunos das séries iniciais, a partir de 4 anos até o 5º ano, com acesso a dois laboratórios e a um ambiente de brincadeiras e jogos educativos.

As inscrições das escolas devem ser feitas através de um formulário online, disponível no site do Politécnico. No momento da inscrição, será preciso informar o número de alunos, a data desejada e os assuntos temáticos que os estudantes já tenham familiaridade, e que desejam ser lecionados durante o Pachamama. São aceitos no máximo 35 alunos por atividade.

Sala Pachamama

Fotos: Vinícius Machado (Diário)/

Na sala do Espaço Pachamama (“mãe Terra” na língua indígena), inúmeros jogos feitos com materiais reaproveitados ensinarão aos pequenos assuntos como consumo consciente, reaproveitamento de água, descarte correto de resíduos, biodiversidade, cuidado com os animais, entre outros. Todas as ações serão mediadas por alunos bolsistas, servidores ou técnicos administrativos em educação (TAEs) da universidade.

A ideia é que a sala se transforme conforme a idade dos alunos e atividade solicitada pelo professor. É possível fazer brincadeiras no tapete, desenhos nas paredes e jogos de tabuleiro, tudo relacionado com a temática da educação ambiental.

Viveiro de Mudas

Outra possibilidade dentro do projeto é visitar o Laboratório de Espécies Nativas e Práticas Ambientais (Lenpa), um viveiro que resgata cerca de 20 espécies frutíferas nativas dos biomas Pampa e Mata Atlântica. A ideia da visita é mostrar os frutos, flores e benefícios das plantas, assim como as formas de germinação das sementes, como explica o responsável pelo laboratório, Renato Trevisan:

– As crianças terão a possibilidade de aprender desde o projeto de coleta dos frutos para retirada das sementes. A partir desta semente, a gente consegue visualizar o desenvolvimento da formação da semente, e até quando ela vai pro campo.

Muda da Grumixama

Algumas das espécies presentes no laboratório são únicas, ameaçadas de extinção, e outras são difíceis de serem encontradas, como a cerejeira-do-Rio-Grande, a jabuticaba, araçá, goiaba serrana, grumixama e pitanga. Todas elas estão dispostas no viveiro, plantadas em vasos, sob cuidados dos bolsistas do Lenpa.

Além de observação, as mudas também são distribuídas ou comercializadas em projetos internos da universidade, como a Polifeira do Agricultor, para adquirir substratos e utensílios para o laboratório.

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Práticas Alimentares

Caso a escola prefira que a atividade tenha como tema a alimentação saudável, os alunos serão recebidos no recém lançado Laboratório de Práticas Alimentares, do curso Técnico em Alimentos, coordenado pela professora Ana Paula Daniel. Uma atividade sensorial será oferecida, para aguçar os sentidos de olfato e paladar.

– No laboratório será feita uma análise sensorial misteriosa, uma atividade para trabalhar os sentidos, como o sabor e cheiro. Tudo relacionado com frutas e com alimentação que seja saudável, descobrindo os aromas e sabores destes alimentos – explica a coordenadora do projeto Pachamama, Suzimary Specht.

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