Vinicus Machado (Diário)
Rodovias em péssimo estado de conservação, pontes destruídas pelas enchentes de 2024 que ainda não foram reconstruídas e obras que avançam a passos lentos: esse é o cenário que a reportagem do Diário encontrou ao percorrer mais de 400 quilômetros pelas principais rodovias da Região Central. A reportagem especial desta semana mostra os impactos da situação na vida de motoristas, caminhoneiros e moradores que dependem dessas vias todos os dias para trabalhar, ir e vir ou escoar a produção local.
BR-158
A BR-158, um dos principais corredores de escoamento agrícola do Estado, apresenta trechos com buracos em sequência, sinalização quase inexistente, acostamentos usados como pista e motoristas obrigados a trocar pneus na beira da estrada. Em Val da Serra, borracheiros relatam aumento expressivo no serviço por causa dos danos causados pela má conservação do asfalto. O cenário se repete no trecho entre Santa Maria e Júlio de Castilhos, com pontos críticos e riscos de acidente.
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RSC-287

Na RSC-287, que liga Santa Maria a Porto Alegre, o problema é outro, mas igualmente grave: pontes seguem interditadas desde as enchentes de 2024. O desvio no km 167, sobre o Arroio Barriga, foi novamente destruído pela enchente deste mês, mas após reconstrução, ainda não dá passagem a carretas. Motoristas enfrentam até 10 pontos com pare e siga na rodovia. A ponte móvel do Exército marca as promessas não cumpridas há mais de um ano.
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BR-392
Já a BR-392, que liga o Centro ao Sul do Estado, apresenta boas condições de rodagem, mas com desníveis provocados pelo tráfego pesado e pontos em obras. A duplicação de 2,7 km entre o Trevo da Uglione e o Bairro Tomazetti avança, com promessa de entrega até o fim do ano. Mas há problemas de sinalização.
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BR-287
Na BR-287, embora o estado de conservação seja considerado bom, a ponte sobre a várzea do Rio Toropi, entre São Pedro do Sul e Mata, segue liberada só para carros, vans e microônibus. Técnicos do Dnit prometem concluir a obra até 15 de julho, mas motoristas já convivem há mais de um ano com desvios e incertezas.
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BR-158
Por fim, no trecho da BR-158, entre Santa Maria e a BR-290, mais problemas. Apesar da pista estar em condições razoáveis, a falta de acostamento, o mato alto e a ausência de sinalização comprometem a segurança.
Em comum entre todas as rodovias, estão problemas de manutenção e a falta de obras com soluções definitivas.