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Bombeiros e cães de Santa Maria ajudarão no resgate das vítimas em Brumadinho

Thays Ceretta

Fotos: Renan Mattos (Diário)
A equipe, formada pelo soldado Lago, cachorro Logan, soldado Marafiga, 2º sargento Alessandro, soldado dos Anjos e soldado Estefânio e cadela Gorducha (da esquerda para direita) deve ir entre hoje e amanhã para Brumadinho (MG)

Ajudar em situações atípicas como a tragédia de Brumadinho em Minas Gerais, essa vai ser a missão de cinco militares do Batalhão do Corpo de Bombeiros de Santa Maria. O efetivo está pronto, aguardando o aviso do dia e horário para embarcar com dois cães de busca e resgate. Eles vão ajudar a localizar as vítimas do rompimento da barragem da Vale. O trabalho se resume na localização de vítimas com vida ou em óbito, a remoção dessas pessoas dos locais de difícil acesso, até a entrega aos familiares.

_ Essa é uma situação ímpar, ninguém se deparou com este contexto ainda, com certeza vamos nos deparar com desafios desconhecidos, mas já podemos presumir que pela quantidade de vítimas e a extensão atingida, que é muito longa, o desafio vai ser o grande, por ser uma área rural. Para chegar até as vitimas a gente vai ter que ir por terra, para salvar ou resgatar vai ter que ser rastejando_ explica Alessandro Nunes Mattér, 2º Sargento.

Saiba como será o trabalho da equipe:

O grupo de voluntários é formado pelo 2º sargento Alessandro Nunes Mattér, e pelos soldados Vagner Charão Lago, Estefânio Bernardes, Lucas Cecchin Marafiga e Elvis dos Anjos, além dos cães Logan, de 3 anos e 2 meses, e Gorducha, 3 anos. Eles fazem parte Força de Resposta Rápida (FR²) do Corpo de Bombeiro Militar do Rio Grande do Sul (CBMRS) e passam por treinamento para atuar em situações rotineiras e inesperadas. Mas essa será a primeira vez que a equipe vai se deparar com uma situação dessas, de muita lama e com um grande número de mortos e desaparecidos.

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A viagem do grupo ainda não tem data nem hora marcada, eles devem sair de Santa Maria entre hoje e amanhã, ir de carro até Porto Alegre e de helicóptero ou com uma aeronave da Força Aérea Brasileira até Minas Gerais. As equipes enviadas são especializadas em resgate de vítimas desorientadas ou desaparecidas. Os cães enviados também são treinados para encontrar pessoas vivas ou mortas em áreas de desastre. O Estado possui cerca de 130 militares com essa capacitação diferenciada. Eles vão ficar em Brumadinho por até 10 dias.  

_ A nossa dificuldade vai ser com lama. Quatro horas depois da morte, o cachorro identifica pelo cheiro que a pessoa está ali. O problema é que a lama vai selar o cheiro do corpo o que pode dificultar a procura_ explica o  soldado Vagner Charão Lago, cinotécnico e treinador do Logan, labrador de 3 anos e dois meses.

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