Bares voltam a ter música ao vivo a partir deste domingo em Santa Maria

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pablo Zambelli (divulgação)
Victor Piaz realizou uma live na Moon Moon Nightlife no dia 9 de maio para celebrar o Dia das Mães

Depois de ficar cerca de dois meses sem subir ao palco, os músicos de Santa Maria e da Região voltam a se apresentar em bares e restaurantes das cidades. É que o novo modelo de monitoramento, anunciado pelo Estado na última sexta-feira (14), permite que as atividades consideradas não essenciais sejam retomadas. Porém, é preciso seguir os protocolos sanitários como distanciamento social, uso de máscara e álcool gel, entre outros (veja abaixo). Cada cidade pode definir suas regras.

Veja os protocolos do novo modelo de restrições do Estado

Não foi definido horário limite de funcionamento de cada local, os estabelecimentos podem seguir as regras conforme o alvará, mas os atendimentos não devem ultrapassar da meia-noite. Nos bares e restaurantes e por exemplo, fica proibido consumidor em pé, por determinação do Estado.

Há meses sem fazer show, no dia 9 de maio, o cantor Victor Piaz realizou uma live em seu canal no Youtube em homenagem ao Dia das Mães. Logo que ficou sabendo das novas regras, ele comemorou depois de ter ficado cerca de quatro meses parado.

- Eu to muito feliz, a gente espera que essa volta seja definitiva e segura para todos, tanto para os músicos como para a galera que frequenta os locais. Estou muito ansioso, cada vez que tem a pausa, a volta é como se fosse a primeira vez. É muita emoção e alegria cantar para alguém de novo. A emoção vai estar nas alturas e a emoção na garganta - comenta o músico.

'Podemos estabelecer alterações profundas ou até medidas mais restritivas' diz Leite sobre novo modelo

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Na última segunda-feira 10 de maio, músicos que estavam na ativa antes da bandeira preta estiveram reunidos com o prefeito Jorge Pozzobom para tratar o retorno dos shows em bares e restaurantes.

Guilherme Trindade, representante do Grupo Sambamove comentou sobre os problemas enfrentados pelos integrantes da banda desde o início da pandemia e sobre o retorno aos palcos.

- O encontro foi muito bacana. Ficamos uma semana com o coração pela boca esperando a liberação. Já perdi as contas de quantas vezes fiquei afetado em função da pandemia com crises de ansiedade. É muito difícil manter a saúde mental. A gente entende o risco do vírus, já perdi pessoas da minha família, e nessa situação toda a gente estava se virando como dava. Agora que voltou a alegria é diferente, a gente comemora, mas fica com receio por não saber o que vai ser. Temos esperança com a a vinda da vacina para todos o fim da pandemia esteja logo ali - declarou o músico e relembrou que mesmo na pandemia a banda fazia cerca de 16 shows por mês. O grupo existe há 9 anos, mas há 4 que os integrantes vivem somente da música.

RESTAURANTES, BARES, LANCHONETES, SORVETERIAS E SIMILARES