Em audiência pública realizada nesta segunda-feira na Câmara de Vereadores, o reitor da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Paulo Burmann, reiterou o apelo para que as lideranças da região se unam para pressionar o governo federal a liberar recursos para a instituição.
A UFSM, segundo ele, tem R$ 152 milhões a receber do Ministério da Educação de 2014 até este ano. Para fechar as contas de 2017, a UFSM precisa de R$ 25 milhões.
– É um número assustador para a universidade. Esse é o montante de recursos que deixou de entrar na economia local – avalia o chefe da UFSM, criticando o corte nos investimentos e nas verbas de custeio (manutenção).
Prefeitura apresenta orçamento de 2018 com R$ 42 milhões a mais
Uma das preocupações é com as obras do campus de Cachoeira do Sul, orçadas em R$ 129 milhões em 2014. Até agora, foram liberados somente R$ 9 milhões.
A dívida só com o campus de Cachoeira, um dos quatro da instituição, é de R$ 120 milhões e não há perspectiva de que, mantido o cenário de cortes, esse dinheiro seja liberado.
A expectativa é que o governo libere para a UFSM R$ 14 milhões do seu orçamento bloqueado em Brasília por conta do contingenciamento promovido pela União para enfrentar a crise econômica que atinge o país.
A Reitoria conta com esse dinheiro na virada deste mês, conforme promessa do ministro da Educação, Mendonça Filho, feita ao reitor, em audiência na Capital Federal.
Em audiência pública, moradores relatam o drama com alagamentos
CENÁRIO
O orçamento global da UFSM, de cerca de R$ 1,1 bilhão, deverá ser mantido. No entanto, R$ 33 milhões previstos para investimentos deverão ser contingenciados.
– Esse dinheiro ficaria na mão do ministro para ser liberado, conforme a demanda – explicou o reitor.

É nesse contexto de incertezas para 2018 que Burmann pede a mobilização dos santa-marienses e de lideranças regionais e estaduais, como prefeitos, vereadores e deputados estaduais, para mobilizar deputados federais e senadores, responsáveis pela votação do orçamento da União.
De acordo com o reitor, a proposta de Lei Orçamentária Anual (LOA) elaborada pelo governo federal “está um tanto quanto confusa”.
Falta de efetivo foi o principal tema de audiência pública sobre segurança
– Estamos prevendo um cenário bastante difícil para 2018 e isso, se confirmado, vai implicar na paralisação de obras – alertou o reitor.
PÚBLICO PEQUENO
Promovida pela Comissão de Educação, Cultura e Lazer e pela Frente Parlamentar de Apoio às Universidades Públicas e aos Institutos Federais de Educação, a audiência pública teve um público de cerca de 25 pessoas, incluindo o vice-reitor eleito, Luciano Schuch, o secretário geral do Gabinete do Reitor, Marionaldo Ferreira, e os vereadores Jorge Trindade (Rede), Jorjão; Lucia Duartes (PDT), Professora Luci Tia da Moto; e Adelar Vargas (PMDB), Bolinha.
– Nós gostaríamos que esta Casa estivesse lotada. Depois, é fácil cobrar – frisou Luci, que preside a Comissão de Educação do Legislativo.
Presidente da frente parlamentar, Jorjão, que é servidor da UFSM, lembrou que as audiências públicas promovidas em outras cidades onde a instituição tem campi (Cachoeira do Sul, Palmeira das Missões e Frederico Westphalen) tiveram mais participação da comunidade.
Discussão sobre Reforma da Previdência lota o Legislativo em Santa Maria
A ideia é aumentar a mobilização para pressionar os deputados federais e senadores até a votação do orçamento da União.nomia local – avalia o chefe da UFSM, criticando o corte nos investimentos e nas verbas de custeio (manutenção).
Uma das preocupações é com as obras do campus de Cachoeira do Sul, orçadas em R$ 129 milhões em 2014. Até agora, foram liberados somente R$ 9 milhões.
A dívida só com o campus de Cachoeira, um dos quatro da instituição, é de R$ 120 milhões e não há perspectiva de que, mantido o cenário de cortes, esse dinheiro seja liberado.
Prefeitos da Região Central visitam o Hospital Regional
A expectativa é que o governo libere para a UFSM R$ 14 milhões do seu orçamento bloqueado em Brasília por conta do contingenciamento promovido pela União para enfrentar a crise econômica que atinge o país.
A Reitoria conta com esse dinheiro na virada deste mês, conforme promessa do ministro da Educação, Mendonça Filho, feita ao reitor, em audiência na Capital Federal.
CENÁRIO
O orçamento global da UFSM, de cerca de R$ 1,1 bilhão, deverá ser mantido. No entanto, R$ 33 milhões previstos para investimentos deverão ser contingenciados.

Husm garante R$ 703 mil para Central de UTIs
– Esse dinheiro ficaria na mão do ministro para ser liberado, conforme a demanda – explicou o reitor.
É nesse contexto de incertezas para 2018 que Burmann pede a mobilização dos santa-marienses e de lideranças regionais e estaduais, como prefeitos, vereadores e deputados estaduais, para mobilizar deputados federais e senadores, responsáveis pela votação do orçamento da União.
De acordo com o reitor, a proposta de Lei Orçamentária Anual (LOA) elaborada pelo governo federal "está um tanto quanto confusa".
– Estamos prevendo um cenário bastante difícil para 2018 e isso, se confirmado, vai implicar na paralisação de obras – alertou o reitor.
Husm faz cortes e lança novas licitações para terceirizados
PÚBLICO PEQUENO
Promovida pela Comissão de Educação, Cultura e Lazer e pela Frente Parlamentar de Apoio às Universidades Públicas e aos Institutos Federais de Educação, a audiência pública teve um público de cerca de 25 pessoas, incluindo o vice-reitor eleito, Luciano Schuch, o secretário geral do Gabinete do Reitor, Marionaldo Ferreira, e os vereadores Jorge Trindade (Rede), Jorjão; Lucia Duartes (PDT), Professora Luci Tia da Moto; e Adelar Vargas (PMDB), Bolinha.
– Nós gostaríamos que esta Casa estivesse lotada. Depois, é fácil cobrar – frisou Luci, que preside a Comissão de Educação do Legislativo.
Presidente da frente parlamentar, Jorjão, que é servidor da UFSM, lembrou que as audiências públicas promovidas em outras cidades onde a instituição tem campi (Cachoeira do Sul, Palmeira das Missões e Frederico Westphalen) tiveram mais participação da comunidade.
UFSM confirma corte de mais 92 trabalhadores terceirizados
A ideia é aumentar a mobilização para pressionar os deputados federais e senadores até a votação do orçamento da União.
NÚMEROS DA CRISE
– Com orçamento de R$ 1,1 bilhão para 2017, a UFSM sofre com o corte de verbas e atrasos em repasses para o funcionamento de seus 4 campi (Santa Maria, Cachoeira do Sul, Frederico Westphalen e Palmeira das Missões)
– A folha de pagamento anual da instituição gira em torno de R$ 900 milhões
z A redução de repasses começou em 2014, ano em que dos R$ 52 milhões previstos para custeio (manutenção e funcionamento da instituição), foram repassados apenas R$ 21 milhões
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– Em 2015, o contingenciamento foi de R$ 58 milhões
– A dívida acumulada do governo com a UFSM, de 2014 a 2017, só com cortes e contingenciamentos, é de R$ 152 milhões
– A UFSM espera receber pelo menos R$ 14 milhões na virada do mês, recursos estes que estão bloqueados em Brasília
– Para fechar as contas deste ano, a Reitoria espera receber mais R$ 25 milhões que estão contingenciados
– Além disso, o Ministério da Educação liberou somente R$ 9 milhões dos R$ 129 milhões previstos para a construção do campus de Cachoeira do Sul
Começam os cortes de terceirizados na UFSM
Líder comunitária critica falta de estrutura do Hospital Universitário
Líder comunitária e ex-presidente do Conselho Municipal de Saúde, Idalina Mirasso, 65 anos, aproveitou a audiência pública sobre os cortes de recursos na UFSM para fazer um desabafo sobre o Hospital Universitário de Santa Maria (Husm).
Idalina expôs seu drama pessoal para criticar a questão da saúde pública e da falta de dinheiro para o hospital, que é vinculado ao Ministério da Educação, se equipar.
Em 2006, ela foi diagnosticada com um tumor na base do cérebro.
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Apesar de não ser um tumor maligno, a líder comunitária precisa de tratamento, que passará por uma cirurgia para que a doença não evolua.
No entanto, ao procurar o Husm, Idalina soube que o hospital não dispõe de equipamentos para realizar o procedimento que ela necessita.
A solução foi ingressar na Justiça para conseguir o tratamento, que agora será feito no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em Porto Alegre.
– Por que eu tenho que ir para um hospital-escola fora de Santa Maria se aqui também temos um hospital universitário?
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Qual a real atenção que estão dando para o cidadão? – questionou a líder comunitária, que aproveitou para questionar a demora na abertura do Hospital Regional, que já está com a estrutura pronta há mais de ano.
Ao responder, o reitor Paulo Burmann concordou com as críticas de Idalina e aproveitou para, mais uma vez, reforçar o apelo pela mobilização por mais recursos para a UFSM.
– Talvez o lobby lá (Porto Alegre) seja maior.
O Hemocentro Regional, que é responsabilidade do governo estadual, está se mantendo graças a servidores da UFSM. Estamos sendo tratados à margem do processo.