Maioria dos deputados é contra projeto que aumenta ICMS
Na terça-feira, na reunião com a bancada do PMDB, o secretário da Fazenda, Giovani Feltes, disse que o cenário deste final de mês é preocupante. Lembrou que o Estado utilizou a arrecadação dos 10 primeiros dias de agosto para quitar os salários de julho e a da dezena seguinte foi bloqueada para pagar a dívida com a União. A única certeza dada por Feltes é de que a linha de corte, que em julho foi de R$ 2.150, será bem menor agora (a previsão é de R$ 500 a R$ 1 mil).
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Para garantir um mínimo de R$ 500 a cada servidor, credores que deveriam ter recebido ao longo do mês foram deixados para trás. É o caso de prefeituras, hospitais e fornecedores de produtos e serviços. Quase tudo o que entrar nestes últimos dias será usado para pagar salários, mas os técnicos da Fazenda não conseguem fazer previsões porque não têm controle sobre os sequestros de receita feitos por juízes para quitar Requisições de Pequeno Valor ou pagar medicamentos e procedimentos médicos.
Sindicatos se mobilizam contra possível parcelamento de salários
Para aumentar um pouco a parcela de cada servidor do Executivo, o Piratini tentará negociar com os outros poderes uma redução na parcela mensal de cada um, que soma R$ 270 milhões. Em um julgamento sobre o duodécimo da Defensoria Pública, dois desembargadores (João Barcelos e Marco Aurélio Heinz) sustentaram que, diante da crise, o governo poderia reduzir essa parcela, mas foram voto vencido. Se valesse para a Defensoria, a decisão se aplicaria, por isonomia, aos poderes e órgãos que têm autonomia administrativa e financeira.
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