Eleições 2016

Após anunciar candidatura própria, PP busca alianças

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O PP já conta com uma comissão própria que tem uma só tarefa: mapear e, principalmente, consolidar alianças em torno da pré-candidatura do progressista Sergio Cechin à prefeitura de Santa Maria.

A comissão conta com a presença da bancada do partido no Legislativo – Paulo Airton Denardin, Sandra Rebelato e o próprio Cechin – além do presidente local da sigla, Luiz Gonzaga Trindade e o reforço do maior nome do PP santa-mariense, o vice-prefeito José Haidar Farret.

O presidente da sigla adianta que, de agora em diante, as tratativas se darão para "ampliar a aliança majoritária à prefeitura ao lado de Cechin". Contudo, Gonzaga Trindade ressalva: a cabeça de chapa é do PP.

O partido que está no comando de Santa Maria, ao lado do PMDB, desde 2009 resolveu demarcar território na corrida eleitoral de outubro. A aposta  dos progressistas à prefeitura está no vereador Sergio Cechin, que está em seu sexto mandato como parlamentar.

Entre 1993 a 1996, Cechin foi vice-prefeito  de José Haidar Farret, atual vice-prefeito. Ele também foi secretário de Habitação e Regularização Fundiária no primeiro mandato do prefeito Schirmer (PMDB).

Familiarizado com disputas eleitorais, Cechin concorrerá pela segunda vez à prefeitura. Em 1996, ele perdeu o pleito e fez, à época, pouco mais de 25 mil votos, ficando em terceiro lugar na eleição.

– Conheço bem a cidade e os problemas do município. Estou empenhado a fazer o meu melhor por  Santa Maria – afirma Cechin.

Os progressistas conviviam, até o anúncio de Cechin, com um vácuo deixado por Farret, que queria concorrer à prefeitura, mas que não conseguiu reverter sua inelegibilidade na Justiça.

Reaproximação

Os últimos dias serviram como um balão de ensaio para uma reaproximação entre PP e PMDB, que andavam afastados na costura por uma coligação. Parte desse distanciamento se deve ao flerte entre um segmento do PMDB com o PSB de Fabiano Pereira.

Agora, a ideia é uma só, conforme progressistas e peemedebistas que falaram ao "Diário": tirar o espaço do Fabiano em uma eventual chapa governista.

– O Fabiano tem o amparo do PSB, do Beto Albuquerque e um lobby forte do Piratini, de pessoas ligadas ao governo Sartori. A costura é com o Alto Clero. Se, lá em cima, decidirem que o PMDB irá com o Fabiano, não teremos saída – diz um importante interlocutor do PMDB.

O presidente do PMDB e vereador Cezar Gehm pondera:

– Entendo que PMDB e PP devem estar juntos, mas é preciso lapidar bem essa costura.

No plano inicial do PP há um espaço ao PMDB, o de compor com um candidato a vice-prefeito. "Mas há também outros partidos", avisam os progressistas aos peemedebistas.

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