data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Arquivo pessoal
Em função da pandemia, primeiro encontro para debater a dopagem foi virtual
O doping é um problema recorrente no esporte mundial. Pois o curso de Educação Física da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), tem um projeto que contempla pesquisa, ensino e extensão na área.
Sob a coordenação do professor Luiz Fernando Freire Royes, ontem, foi realizada uma aula inaugural que, num primeiro momento, busca inserir o conteúdo dopagem dentro das disciplinas acadêmicas. Por meio de videoconferência, estiveram reunidos Luciano Schuch, vice-reitor da UFSM, o diretor do CEFD, professor Rosalvo Sawitzki, a ex-ginasta Luísa Parente, secretária da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) do Ministério da Cidadania, além de outras autoridades e alunos de graduação.
- A educação no ambiente acadêmico pode auxiliar no combate aos problemas de saúde pública e a dopagem é um destes problemas. O uso de anabolizantes dentro de academias, muitas vezes é indicado por profissionais de educação física mal instruídos dentro das universidades. O resultado de uma educação dentro de uma graduação pode repercutir numa mudança de concepção dentro da sociedade - avalia o professor Royes.
O projeto é denominado de Inserção de ações de caráter "Científico/Educativo" sobre o uso de substâncias e/ou métodos proibidos no Esporte nos Cursos de Educação Física e tem entre os objetivos específicos orientar os acadêmicos a ensinar regras de condutas esportivas adequadas, e sempre incentivar o jogo limpo.
As aulas do projeto são abertas para profissionais da área e comunidade em geral. Mais informações pelo email: [email protected] ou pelo telefone (55) 99614-4372.
Cultura do doping
Para lembrar casos mais recentes, a Corte Arbitral do Esporte (CAS) proibiu, no último dia 17 de dezembro a participação da Rússia na Olimpíada de Tóquio, que serão realizadas de 23 de julho a 8 de agosto. Os atletas russos poderão competir nos Jogos, mas não com uniformes e bandeiras do país, e sim com uma bandeira do Comitê Olímpico Internacional (COI). A punição foi motivada por violações cometidas por autoridades russas, como a adulteração de um banco de dados de um laboratório de testes de Moscou antes de entregá-lo à Agência Mundial Antidoping, entre outras violações de regras.
A judoca Rafaela Silva, campeã olímpica na categoria até 57kg está fora das Olimpíadas de Tóquio. Ela foi pega no exame antidoping durante os Jogos Pan-Americanos de 2019, e foi punida com dois anos de exclusão do esporte.