Fotos: FIVB/Divulgação
Gabi Guimarães (à esquerda) e Paola Egonu (à direita) são os principais nomes de suas seleções

A seleção brasileira de vôlei feminino volta à quadra neste sábado (6), às 9h30min, para enfrentar a Itália na semifinal do Campeonato Mundial, em Bangkok, na Tailândia. O duelo coloca frente a frente as últimas finalistas da Liga das Nações, disputada este ano.
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Favoritismo de um lado
As italianas chegam com a marca impressionante de 34 vitórias consecutivas, sustentadas pelos títulos da Liga das Nações em 2024 e 2025 e pelo ouro nos Jogos Olímpicos de Paris. Na atual edição do Mundial, a Azzurra perdeu apenas um set em cinco jogos, tendo vencido todos os confrontos. Sob o comando do técnico argentino Julio Velasco, a equipe se consolidou como a seleção a ser batida no cenário internacional.
O principal destaque é a oposta Paola Egonu, recuperada de problemas pessoais e transformada em referência ofensiva. Ela liderou a Itália no ouro olímpico em 2024 e segue sendo a arma mais temida do time europeu.
Retrospecto de outro
Se o favoritismo está do lado italiano, a esperança verde-amarela vem do retrospecto. Em Mundiais, Brasil e Itália se enfrentaram cinco vezes, com cinco vitórias brasileiras.
- 1990: Oitavas de Final – Brasil 3 x 0 Itália
- 2010: Primeira fase – Brasil 3 x 0 Itália
- 2014: Disputa do bronze – Brasil 3 x 2 Itália
- 2022: Segunda fase – Brasil 3 x 2 Itália
- 2022: Semifinal – Brasil 3 x 1 Itália
Além disso, a última derrota da Itália foi justamente para o time de José Roberto Guimarães, em junho de 2024, pela Liga das Nações. Na ocasião, Ana Cristina brilhou com 22 pontos. Desta vez, a ponteira desfalca a equipe neste Mundial por lesão.
Sem ela, nomes como Gabi Guimarães, Rosamaria e Julia Bergmann assumem o protagonismo ofensivo. O Brasil chega à sua sétima semifinal de Mundial invicto, mas com oscilações em partidas contra França e República Dominicana.
Caminho até a final
O vencedor de Brasil x Itália encara, no domingo (7), às 9h30min, quem passar da outra semifinal, entre Japão e Turquia, marcada para sábado às 5h30min. Antes da grande decisão, também no domingo, será disputado o bronze, às 5h30min.
O título mundial segue como o maior desafio do vôlei feminino brasileiro, tricampeão olímpico, mas que ainda não ergueu a taça mais importante da modalidade.