Estava preparando o tema para hoje, quando a pergunta aí de cima cruzou na minha frente pelo Whats. Me senti como alguém que já escolheu o que vai comer, mas de repente vê o garçom passar com um prato diferente, olha o que está levando para a mesa ao lado e fica com uma vontade louca de mudar seu pedido.
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Foi exatamente o que me aconteceu. Estava pronto para me servir do meu texto, mas a curiosidade que a pergunta provocou me levou a seguir em frente.
Muitos consideram a felicidade intangível, dizia a frase seguinte. E na sequência, mais uma pergunta. Perguntas aguçam o apetite, a vontade de encontrar respostas, e naquelas alturas eu já havia decidido me alimentar, palavra por palavra, daquele banquete filosófico. E se a felicidade for que nem a respiração?
Acontece sem que a gente se dê conta. E se for como o fluxo sanguíneo, constante, e só percebemos que não está ok quando para? Se assim for, a felicidade está em tudo, a todo momento. O que destoa do que é natural e constante seria o que chamamos de infelicidade, que é a negação da felicidade.
Comecei a misturar o meu cardápio com o da mesa ao lado e fui metendo minha colher aqui e ali. E logo veio a próxima pergunta: Então damos mais importância a infelicidade do que a felicidade? Não, respondi pra mim mesmo. A infelicidade não é a negação, mas a comprovação da felicidade. O natural é sermos felizes, nós fomos criados para a felicidade, a infelicidade é uma distorção, uma aberração, que passa pela superfície do nosso ser, sem atingir a nossa essência. É como a pequena mancha, que acaba chamando mais a atenção do que a imensa folha branca.
Importante é ter a noção do que somos e darmos a cada situação o tratamento certo. Não é sobre riqueza material, nem sobre sofrimento, nem mesmo sobre a doença ou a dor de rupturas ou perdas, mas sobre as pontes invisíveis entre o estar, que é passageiro, e o ser, que é definitivo. A infelicidade tem seu tempo, a felicidade, porém, tem todo o tempo, e por ser perene, eterna, sempre poderá ser degustada como uma saborosa refeição. Agora e depois.
Audiência pública sem autor do projeto
Comunidade compareceu em bom número na audiência pública quarta-feira à noite, no CTG Sentinela da Querência, para discutir a duplicação da RSC-287, Faixa Nova de Camobi.
Chamou a atenção a ausência do Daer ou de qualquer representante do governo do Estado. Até agora, nem a UFSM nem o Dnit foram chamados pata discutir o assunto.
Grupo de trabalho formado na audiência vai atuar com a Comissão Especial da Câmara de Vereadores, integrada por Luiz Roberto Meneghetti, Marcelo Zappe Bisogno e Guilherme Badke.
André Domingues com agenda cheia
O santa-mariense André Domingues, que já atuou na Secretaria de Educação do Estado, e atualmente é diretor de Assuntos Institucionais da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul, Agergs, vem cumprindo uma intensa agenda.
Nesta sexta-feira foi um dos palestrantes da Reunião Ordinária da União dos Legislativos da Fronteira Oeste, em Alegrete, falando sobre a relação da Agergs com os municípios. O próximo destino é o Rio de Janeiro, onde participará de um encontro das Agências de Regulação de todo o Brasil.
Pedágios da RSC-287
O pedido da empresa Rota, de revisão do valor dos pedágios entre Santa Maria e Tabaí, continua no Conselho da Agergs, em análise. Ainda não foi definida data para decisão a respeito do assunto.
Exemplo de parceria entre Conab e Husm é levado a outros hospitais
Após experiência considerada exitosa em Santa Maria, o governo federal decidiu ampliar a compra de alimentos da agricultura familiar para 45 hospitais universitários.
Parceria entre a Conab, Ministério do Desenvolvimento Agropecuário e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares garante que pelo menos 30% dos alimentos venham da produção familiar para atender a rede de hospitais universitários federais. Segundo Edegar Pretto, presidente da Conab, entre julho de 2023 e junho de 2024, os hospitais da rede Ebserh distribuíram mais de 17 milhões de refeições oriundas da agricultura familiar.
Dirigente Cristão
Walter Stoever é o Dirigente Cristão de 2025. A homenagem é prestada pela Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresas (ADCE), Regional de Santa Maria, a quem vivencia dentro de suas atividades a Doutrina Social da Igreja. É levado em conta seu trabalho social voluntariado, sua participação na comunidade e suas atitudes cristãs na empresa ou locais de atuação. A homenagem ao Dirigente Cristão do Ano ocorrerá dia 28 de novembro, em jantar no restaurante Les Quatre Saisons, no Itaimbé Pálace Hotel. O atual Dirigente Cristão é o empresário Vitor Moreira.
Pré-candidatos intensificam visitas
Em uma semana, pelos menos três pré-candidatos ao governo do Estado marcaram presença em Santa Maria. O roteiro foi aberto por Juliana Brizola (PDT), sexta passada, Gabriel Souza (MDB), quarta-feira, e neste final de semana, Edegar Pretto (PT). Daqui pra frente, as visitas se intensificarão ainda mais. Nenhuma novidade, foi sempre assim.
Pequenas, mas barulhentas
O trânsito de Santa Maria ganhou um novo componente: bicicletas motorizadas. O número vem aumentando, e o barulho muito mais, chegando a se tornar um problema ao sossego público. Outro dia, me disse uma amiga, o Padre teve que interromper várias vezes seu sermão porque um destes veículos resolveu “desfilar” na frente da Igreja. O trânsito é livre, desde que cumpridas as normas legais, mas o barulho, acima do normal, requer uma fiscalização adequada.