Outro dia vinha pela Rua Padre Kentenich e em frente ao Noviciado das Irmãs de Schoenstatt parei para fazer uma oração naquele lugar, que considero um verdadeiro santuário a céu aberto.
Logo que terminei minha prece, uma irmãzinha, como as chamamos carinhosamente, chegou ao portão do Noviciado. Seu semblante me lembrou Maria, a mãe de Jesus. No instante seguinte, ela me surpreendeu pelo modo como se identificou, gritando pelo interfone: “Tem pão velho?”.
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Aquilo me arrancou um gostoso sorriso. Voltei a pensar em Maria, em como teria vivido naqueles tempos de quase menina quando aceitou a grande missão para a qual foi chamada? Será que teve tempo de brincar, de correr pelas ruas de Nazaré, de sorrir e de perguntar “tem pão velho?” em alguma casa que visitou levando suas graças e dons? A brincadeira quase infantil da irmãzinha me provocou esta curiosidade.
Quase todos os pintores e escultores reproduziram o rosto de Maria em tom sério, em alguns casos até de sofrimento, como na Pietá de Michelangelo (Nossa Senhora das Dores). Fiquei imaginando uma Maria sorridente, brincalhona, extrovertida. Como mãe deve ter sofrido muito, mas como sua missão continua, também me pergunto o quanto de alegria e tristeza lhe traz o mundo que vivemos.
Tem tantas coisas acontecendo, tantos absurdos travestidos de tragédias, notícias ruins, situações que nos afetam e nos afastam do que realmente importa. Um mundo cheio de labirintos sem saída, de barreiras que dificultam que cheguemos à nossa verdadeira vocação, que é a felicidade.
É preciso A-COR-DAR, dar cor a todas as possibilidades que permitam que a luz de cada um possa brilhar.
Espero que a irmãzinha alegre que me fez sorrir, e que tantos mais que sonham com um mundo melhor, possam juntar seus corações e fazer a grande transformação.
Que Maria, de tantas denominações e em todas suas dimensões, seja a Maria da Alegria, da Esperança, do Pão e da Salvação. Agora e depois.
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Taxistas vão ao Governo Federal
Confederação Nacional dos Taxistas, presidida pelo santa-mariense Moacir Silva, tem audiência marcada para o dia 30 de setembro com o vice-presidente da República e Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Geraldo Alckmin (PSB). O objetivo é buscar apoio para que seja possível novamente a transferência das permissões e autorizações de táxis por hereditariedade. Atualmente em caso de morte do titular, a família perde todos os benefícios e isenções, e ainda herda a dívida deixada.
Financiamento
Outra pauta é o financiamento em nível nacional. Alguns anos atrás havia um projeto com taxas diferenciadas, que acabou sendo extinto. A confederação já percorreu vários ministérios e inclusive o BNDES, com o intuito de poder enfrentar as dificuldades crescentes que o setor vem sofrendo, com renovação da frota e a compra de veículos que possam oferecer mais conforto e segurança aos usuários.
Pedidos ao vice-governador
A diretoria da Federação dos Taxistas do Rio Grande do Sul foi recebida em audiência pelo vice-governador, Gabriel Souza (MDB), (de gravata, no centro da foto), para dar andamento às tratativas de solicitação de financiamento para aquisição de veículos através do Banrisul, com juros abaixo dos que são aplicados no mercado.
Contatos anteriores já foram feitos com parlamentares e secretários do governo do Estado. A categoria aguarda resposta. A reunião teve a participação do presidente da Confederação Nacional dos Taxistas, Moacir Silva. Guardadas as proporções e peculiaridades de cada setor, o transporte individual, táxi, e o transporte coletivo de passageiros, passam por dificuldades que exigem apoio do poder público em todos os seus níveis.
Borghetti reconduzido ao cargo de procurador
Marcada para segunda-feira, dia 22 de setembro, às 10h, no auditório Romildo Bolzan, a posse de Ângelo Borghetti, no cargo de procurador-geral do Ministério Público de Contas (MPC).
O governador Eduardo Leite decidiu a recondução do atual procurador-geral após o recebimento da lista tríplice encaminhada pelo Colégio de Procuradores do MPC-RS. Além de Borghetti, também tomarão posse Geraldo Costa da Camino, como corregedor-geral e Daniela Wendt Toniazzo, como subprocuradora-geral.
Subsolo atrasa, planos do Sesc
Mais uma vez o subsolo está atrapalhando o projeto de expansão do Serviço Social do Comércio (Sesc), em Santa Maria. Primeiro foi no antigo terreno da União Santa-Mariense dos Estudantes (USE), na Rua do Acampamento. A existência de uma sanga e de uma vertente, comprometendo 40% da área total, inviabilizou as edificações previstas. Agora é na área da Rua Ernesto Beck, quase esquina com a Avenida Rio Branco. A demora na descontaminação do terreno, onde funcionou um posto de combustíveis, está levando a representação local do Sistema Fecomércio a buscar outras alternativas.
Faculdade de Gastronomia
Além dos investimentos para construção da obra, de R$ 40 a 50 milhões (já assegurados), a cidade está deixando de ganhar mais uma faculdade, de Gastronomia, que também faz parte do projeto. Ainda não há prazo para uma solução. A expectativa é que não demore muito.
CVV reforça sistema de ajuda
O Centro de Valorização da Vida (CVV), através do Grupo de Apoio aos Sobreviventes do Suicídio, está oferecendo um espaço de acompanhamento seguro, sem julgamento e privativo, conduzido por voluntários treinados para acolher a quem tiver desejo de falar sobre seus sentimentos e trocar experiências. Em Santa Maria, este acolhimento é prestado na sede do CVV, junto à Estação Rodoviária, na primeira segunda-feira dos mês, das 19h às 21h. Não há necessidade de inscrição prévia.
A vida continua, nesta e em outras dimensões!
Ser Vicentino 
