A felicidade ao alcance da chave certa

Alguém me enviou uma foto pelo WhatsApp, batida por sua filha, e pediu que a interpretasse. Olhei uma, duas, muitas vezes, mas não consegui identificar as imagens. Com muito esforço, pude perceber algumas chaves suspensas, à frente de um fundo indecifrável. Elas tinham coloração diferente, mas com um formato que lembrava chaves de fechaduras antigas.

Diante de uma fotografia opaca, difusa, confusa, minha visão pouco pôde alcançar. Tentei ver além do visível, aonde somente o pensamento alcança. Aí fui longe, percorri distâncias com a velocidade da luz, sobrevoei os mares, fui a todos os lugares, cavalguei cavalos alados e calado ia saboreando cada pedaço de estrela que cruzava por mim com todo seu brilho.


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Na visão unicamente física, nada de extraordinário. Podia ser só um defeito na lente, o efeito de alguma interferência física, luz de menos ou em excesso, imperícia na operação, talvez. Tudo tem uma razão, sim, mesmo quando nada existe de espetacular. O espetáculo nunca será a imagem, mas o que vemos nela, seja clara ou opaca.

Pelas estradas da vida seremos sempre desafiados a escolher a chave certa. A chave do carro, do cadeado, da porta de casa, do cofre, dos lugares secretos, das gavetas mentais, dos labirintos emocionais, a chave da nossa história, da nossa memória, a chave da felicidade e das decisões que mudarão para sempre nossas existências. Agora e depois.


Dia histórico

A data de 14 de fevereiro de 2024 foi marcante para o Bairro Itararé. Região ferroviária, o Itararé também conta em sua população com muitos policiais militares, aposentados e na ativa. 

Neste dia, começou o processo de transferência do Colégio Tiradentes para o prédio da Escola Santa Catarina, que em busca de nova clientela, mudou de endereço. A comunidade do bairro recebeu com grande alegria a transferência, pelo reaproveitamento do prédio histórico e por sua identificação com a Brigada Militar. Tanto que vários moradores, de forma voluntária, acabaram auxiliando na mudança de equipamentos necessários ao funcionamento do “Tiradentes”.


A ocupação do espaço físico da Escola Santa Catarina chegou a ser tratada pela prefeitura, mas, com sua desistência, o Comando da Brigada Militar acertou o aluguel por cinco anos, com possibilidade de compra ao final do período.

Sob o comando do major Giacomelli, o colégio, que conta com 175 alunos e 20 professores, vai começar a funcionar a partir desta segunda-feira. Oferecendo atualmente Ensino Médio em oito turmas, este número pode aumentar a partir do no que vem.

O Colégio Tiradentes vai vizinhar com uma das mais tradicionais entidades ferroviárias, a Sociedade 21 de Abril, cujo nome lembra a data em que o Brasil homenageia o Patrono das Polícias Militares do Brasil e Herói Nacional.



Estrela de muitas pontas

A entrega da “Medalha do Mérito Farroupilha” ao ministro Paulo Pimenta na manhã deste sábado, às 9h, no Clube Comercial de Santa Maria, deverá reunir pessoas dos mais diversos setores da comunidade local e regional. Pimenta, como a mídia gaúcha tem destacado, vem se constituindo num embaixador do Rio Grande junto ao Governo Federal, independentemente de cores partidárias. Sua marca tem sido a fidelidade ao presidente Lula, nos bons e nos maus momentos, e sua capacidade de trabalho, demonstrada, por exemplo, na retomada e conclusão da BR-158 e na Travessia Urbana.


A Medalha do Mérito Farroupilha, que receberá por proposição do deputado Valdeci Oliveira, é a distinção máxima da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, concedida a pessoas que contribuíram para o desenvolvimento econômico, social e cultural do Estado. A condecoração foi crida em 1995, e consiste em uma faixa com as três cores da bandeira do Rio Grande (amarelo, vermelho e verde) e uma “estrela” de oito pontas.

Pimenta é hoje, sem dúvidas, uma estrela de muitas pontas, que vem pavimentando estradas e abrindo novos horizontes.

A foto é a mais antiga de Pimenta com Lula. É do comício da campanha de 1989, em Santa Maria. Com 24 anos, era vereador e presidente local do Partido dos Trabalhadores.


Fraternidade, apesar das diferenças

A Campanha da Fraternidade deste ano chega num momento delicado das relações humanas, por conta da intolerância, das polarizações e de radicalismos que continuam dividindo as famílias, desfazendo amizades e criando áreas de conflitos em muitos setores. Nesta linha, o arcebispo Dom Leomar Antônio Brustolin abriu a Campanha da Fraternidade deste ano, em Santa Maria. Lembrou Dom Helder Câmara, que via na diferença de opiniões uma forma de crescimento. E disse: “pensar diferente não é problema, problema é achar que o outro é um demônio, só porque pensa diferente de mim”. Ao justificar a frase “Amizade Social”, o religioso disse que isso não significa sermos iguais, mas respeitar o outro na sua condição.  


Racismo, conflitos sociais, questões políticas e da sexualidade humana foram destacadas por Dom Leomar como “feridas” da sociedade que precisam ser curadas.
Outro chamamento está no campo religioso. Ao admitir a diferença que existe entre as diversas crenças, defendeu o ecumenismo e o diálogo, afirmando que quem não promove o bem, a paz e a unidade, deixa de ser religião, além de enquadrar, neste olhar, os que estimulam o ódio, os conflitos e as divisões de qualquer natureza.


Até o dia 28 de março, quando termina a quaresma, fiéis de todos os credos terão bons temas para uma boa reflexão. E a vida toda para fazerem suas escolhas.
A vida continua, nesta e em outras dimensões!


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Vicente Paulo Bisogno

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