Foto: Reprodução
Ex-ministro dos governos do Regime Militar, o economista Delfim Netto, 96 anos, morreu, na manhã desta segunda-feira (12), em São Paulo. Desde o dia 5 de agosto, ele estava internado por complicações de saúde, no Hospital Israelita Albert Einstein, na capital paulista, segundo a Agência Brasil.
Entre os cargos ocupados em governos militares, Delfim foi ministro da Fazenda, da Agricultura e do Planejamento. Ele foi um dos que assinaram o Ato Institucional número 5 (AI-5), em 13 de dezembro de 1968, considerado o decreto mais duro do período da ditadura com o fechamento do Congresso Nacional e censura dos meios de comunicação.
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Em nota, a assessoria do economista informou que não haverá velório aberto e seu enterro será restrito à família. Delfim Netto deixa filha e neto.
O presidente Lula (PT) divulgou nota de pesar. Ao lembrar também da morte da economista Maria da Conceição, em junho, ele afirmou que o Brasil perdeu “duas referências do debate econômico no país”. “Fica o legado do trabalho e pensamento dos dois, divergentes, mas ambos de grande inteligência e erudição, para ser debatido pelas futuras gerações de economistas e homens públicos”, escreveu Lula em nota.
