Ewerton Falk

Não há mais tempo para amadorismo na gestão pública!

Nos textos anteriores abordamos sobre cenários econômicos no ambiente globalizado e focamos na iniciativa privada, como ela deve enfrentar os riscos e aproveitar as oportunidades, neste ambiente inter-relacionado. Esta semana vamos dar seguimento ao tema, porém, sobre a ótica do setor público: como ele deve contribuir para ativar e manter sustentável o caminho do desenvolvimento econômico e social, pela razão de que não adianta ter um setor privado organizado e empreendedor se o setor público continuar desorganizado, sem gestão técnica e com frágil planejamento de médio e longo prazo.

Governança pública?

Governança tem por fundamento dar direção, dirigir, e particularmente no setor público tem por obrigação coordenar a economia e a sociedade para atingir os objetivos coletivos da sociedade, de forma sustentável, justa e universal. Tem por obrigação criar as regras necessárias e formais, que contribuam na identificação das necessidades das pessoas físicas e jurídicas, e que através desta identificação formulem e apliquem políticas públicas que melhorem o ambiente institucional de cada órgão e nos setores da administração.


Qual a diferença entre gestão e governança?

Gestão é o processo geral de tomada de decisões dentro de uma organização, seja pública ou privada. Governança é o conjunto de regras e práticas que garantem que uma empresa, pública ou privada, esteja cumprindo seus deveres com todas as pessoas interessadas no resultado da organização.


Conclusão

Para que uma organização pública tenha êxito e entregue os resultados esperados pela sociedade, não basta o líder ter carisma, ser honesto, desejar o bem comum, entre outras boas intenções, esses predicados são obrigação de todos os cidadãos de bem! Devemos exigir isso de todos!


Para ocupar funções em que a qualidade da gestão interfere na vida dos outros, o gestor deve ter competência e habilidades técnicas, e isso é um caminho longo de preparação, de entrega a capacitação, de comprometimento com aperfeiçoamento. Ou seja, quem deseja liderar a gestão publica deverá ter a responsabilidade de se preparar. Gestão publica é coisa séria, não pode ser sonho pessoal.

Então faço uma pergunta básica para sabermos se pode confiar em alguém que se coloca para tal função: por exemplo, aos cargos de, prefeito, governador ou presidente, entre outros:

Você colocaria para dirigir a sua empresa? Você confiaria a sua família aos cuidados dele?

Se as respostas forem não, essa pessoa não está apta a dirigir uma organização pública, que pertence a todos. Volto a reforçar: “Não há mais tempo para amadorismo na gestão publica, a conta está cara e é paga por todos!”

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