data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Arquivo Diário)
Mesmo com a torcida para que o coronavírus não chegue com gravidade aqui em Santa Maria e região, quando se fala de falta de leitos de terapia intensiva, não há como não lembrar também da obra da Central de UTIs do Hospital Universitário de Santa Maria (Husm). Iniciada em 2013, ela deveria estar pronta desde 2015, mas está parada há mais de ano. Quando concluída, a Central de UTIS teria 82 leitos - quase o dobro do número atual do Husm. Essa obra poderá fazer muita falta caso a pandemia de coronavírus chegue com força aqui na cidade e na região.
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Por isso, quando se trata de questões de saúde pública, deveria haver uma flexibilização de regras, como a Lei das Licitações, porque essa obra teve, pelo menos, duas concorrências públicas sem interessados. Se a lei fosse alterada no passado, poderiam prever que, nesses casos, pudesse ser feita contratação emergencial para concluir a obra, já que ela é essencial para a saúde pública. Talvez agora, com a pandemia do coronavírus, exista um argumento para fazer essa dispensa de licitação. Mas a obra segue parada na burocracia, e ainda podemos agora ter o "custo" e a dor por vidas perdidas por falta de leitos de UTI.