Deni Zolin

Nova distribuidora da Rede Sim deve abrir em novembro e gerar 50 empregos

Nova distribuidora da Rede Sim deve abrir em novembro e gerar 50 empregos

Em função da operação padrão dos funcionários da Fepam, que atrasou temporariamente a liberação de licenças ambientais para novos empreendimentos, as obras da nova distribuidora de combustíveis da Rede Sim, às margens da BR-392, atrasou ao menos dois meses. A estimativa inicial era inaugurar o complexo, que será na saída para São Sepé, até setembro. Mas nesta segunda-feira (26), o presidente da Rede Sim, Neco Argenta, afirmou que a obra deve ficar pronta em outubro e, o início da operação, ocorrerá em novembro, assim que saírem as licenças de operação. No local, além da Rede Sim, outras empresas do ramo de combustíveis poderão alugar espaços. A base irá receber gasolina pura, etanol, diesel puro e biodiesel das refinarias, fazer a mistura na proporção para revenda e distribuir aos postos de Santa Maria e região. O investimento é de R$ 30 milhões.

 
– A estrutura terá capacidade de armazenar 7 milhões de litros, mas esse tipo de distribuidora tem sempre caminhões chegando e saindo. A cada mês, dá um giro de cinco a seis vezes desse estoque. Então, por ano, devemos movimentar 300 milhões de litros de combustível por ano. Já em 2025, a expectativa é que já estejamos movimentando 200 milhões de litros nessa base de Santa Maria. Em dois ou três anos, temos certeza de que vai ser o maior gerador individual de impostos do município, pelo percentual de tributo nos combustíveis e pelo volume movimentado – disse Argenta.


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Quanto a empregos, serão 50 postos de trabalho diretos e uma projeção de até 100 novos empregos, contando também os indiretos, como motoristas de caminhões-tanque, entre outros.

Sem ferrovia

Perguntado se não valeria a pena usar a ferrovia para trazer o combustível da Refap, em Canoas, Argenta afirmou:

– Nós acabamos abortando a possível oportunidade de estarmos em cima dos trilhos, usando trem, pois fica longe atualmente de onde estão passando. Não quero desanimar Santa Maria e quem nos ouve, mas a ferrovia no Rio Grande do Sul não tem futuro. Ninguém acredita que seja um projeto viável na ferrovia, por mais que possa ter todas as vantagens, mas é um investimento muito alto para uma movimentação muito pequena. Por isso, estamos desprezando a análise da ferrovia. Estamos trabalhando muito forte com rodovia. Seria muito importante a ferrovia no Rio Grande do Sul, mas isso está muito distante. Nós temos ainda vários pontos a serem ligados no Brasil, mas nenhuma empresa pública fará investimento, e muito menos uma empresa privada, pois isso não geraria um retorno interessante para o possível investidor – afirmou ontem Argenta, em entrevista à Rádio CDN.

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