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Hoje é 25 de julho, dia internacional das mulheres negras, latino americanas e caribenhas, data que reafirma importância de luta não só das mulheres, mas de toda população preta, afinal, somos originários de valores matriarcais onde o papel da mulher africana está totalmente vinculado a valores e responsabilidades sociais exercidos em comunidade. Em aspecto de sociedade, essa importância se reflete em todos os âmbitos posteriores a diáspora, as mulheres pretas não estão apenas nas bases, estão por todos os lugares alcançando cada vez mais espaços que durante muito tempo foram negados, homens pretos estão fazendo o mesmo, seja em conjunto ou lado a lado. Ambos com importância fundamental para a permanência viva de nossa cultura atuando de forma constante independente do espaço.
Com o surgimento de marcas de moda voltadas para a estética preta, o mercado de moda afro brasileira e africana tem se reinventado numa parcela maior e os setores se renovando, isso acontece devido ao crescimento por parte de quem produz e de quem consome. O produtor se vê mediante a uma gama de produtos que competem com o seu, logo, há necessidade de inovação para que o ciclo econômico aconteça. O consumidor está cada vez mais necessitado em adquirir produtos no qual ele se enxerga, logo, deseja cada vez mais consumir coisas que façam parte do seu universo.
O meu processo de criação durante a quarentena tem perpassado por muitas reflexões e isso é ótimo pois tem me permitido melhorar em muitos aspectos, sei que minha profissão atinge outras pessoas e me sinto responsável em exercer sempre um bom trabalho, por isto, focar no design autoral tem sido minha aposta. É necessário se reinventar e propor novas invenções.