diário bem-viver

Cartão de vacinação é importante para todas idades

Diogo Brondani


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doenças necessitam ser aplicadas e reforçadas ao longo da vida. A vacina contra o Tétano, por exemplo, é uma que deve ser reforçada a cada 10 anos. Já a que combate a Gripe, precisa ser administrada a cada Muitas pessoas pensam que apenas crianças precisam se vacinar. Muitas das vacinas que protegem de diferentes ano. Os motivos, conforme o médico pediatra diretor técnico da clínica Multivacin, Wilson Juchem, é a diminuição no correr do tempo, da capacidade de proteção da vacina, no caso do Tétano e, no caso da Gripe, em razão da capacidade de mutações que o vírus da Gripe tem.

- A vacina tem por objetivo fazer com que o organismo crie elementos de defesa, os anticorpos, que irão defender o organismo no caso de o mesmo vir a ser agredido pela doença para a qual a pessoa foi vacinada - diz o profissional.

O médico destaca ainda que são muitas as doenças que foram controladas e algumas erradicadas graças a vacinação. Varíola, Paralisia Infantil (Poliomielite) e Sarampo são alguns exemplos. As correntes de pessoas antivacinação estão entre as principais causas do comprometimento dos excelentes resultados que os programas de vacinação obtiveram até aqui, no mundo inteiro.
- Mesmo com a parte negativa destas forças contrárias, somos testemunha de o quanto a população mudou favoravelmente em relação ao conhecimento e a utilização deste meio de proteção que é a vacina. Isto se deve a muitos esforços como a informação e, talvez o mais importante de todos, o trabalho que em nosso país vem de há bastante tempo sendo desenvolvido pelo SUS (Sistema Único de Saúde) através do PNI (Plano Nacional de Imunizações). Nós, que somos ligados há muito tempo aos processos vacinais, vimos assistindo, no transcorrer do tempo, os benefícios recebidos pela humanidade em geral e, em especial, nossa população - complementa Juchem.

Para o profissional que atua há quase três décadas com Imunizações, o aumento da expectativa de vida do brasileiro se deve principalmente aos programas de imunizações.

- Hoje, vivemos mais e com mais qualidade, graças a fatores como saneamento básico, orientações alimentares, educação, meios diagnósticos, medicamentos, procedimentos cirúrgicos, mas, nenhum desses métodos, tem maior relação com os resultados obtidos do que a vacina. Nenhum é mais barato para o sistema governamental - garante Juchem.

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NA INFÂNCIA

As principais doses de imunizantes devem ser aplicadas na infância porque é nessa faixa etária que a criança tem seu sistema de defesas em formação. Ou seja, o sistema imunológico vai amadurecendo com o tempo, e a vacinação faz parte importante desta fase. Hoje, todos sabem que com o passar do tempo algumas das proteções vacinais vão diminuindo o que faz com que adolescentes, adultos e idosos tenham que fazer reforços vacinais.

- A Coqueluche e a Caxumba, que estavam no grupo de doenças da infância, hoje acometem mais o adolescente e o adulto. Isso ocorre porque as pessoas não receberam doses de vacinas de reforço nos tempos estabelecidos. Um adulto com Coqueluche, que tenha contato com um recém-nascido, pode estar transmitindo a doença e colocando em risco a vida dessa criança - explica o médico diretor da Multivacin

OS RISCOS
Por sabermos que algumas vacinas protegem contra alguns tipos de Câncer como o do Colo de Útero e do Fígado, deve ser da responsabilidade profissional a indicação de vacinas como a do HPV (Papilomavírus) e Hepatite B, pois as mesmas terão papel de decisiva importância na prevenção daqueles tipos de Câncer.

- Toda pessoa que, na infância, contraiu Catapora estará suscetível na idade adulta a ter uma doença que pode ser de muita importância: o Herpes Zoster. Para a proteção há uma vacina que está recomendada para pessoas a partir dos 50 anos de idade.

Acredito que seja por falta de informações, como as que estamos prestando, que a maior parte das pessoas não têm o seu cartão de vacinações em dia. Consideramos que a decisão de não se vacinar seja um ato de risco para si e de pouca consideração com as demais pessoas - finaliza o doutor.


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