data-filename="retriever" style="width: 100%;">Arquivo AAVSM
Com a chegada do verão e o aumento das temperaturas, a incidência de doenças típicas da estação, como dengue, vírus da zika, chikungunya e até a febre do mayaro - em circulação no Rio de Janeiro - está gerando maior preocupação entre os especialistas. Nova no Brasil, a febre do mayaro é transmitida por mosquitos que vivem em matas e nas copas das árvores, como o haemagogus - o mesmo da febre amarela silvestre.
Estado repassa recursos aos municípios para pagar dívidas
Os sintomas são semelhantes aos da chikungunya (febre, dores de cabeça e muscular, além de manchas avermelhadas na pele). Além da expectativa para o aumento de notificações dessas doenças, para 2020 há uma preocupação ainda maior. Nos últimos cinco anos, circulou nos grandes centros o sorotipo 1 da dengue. E o 2 está sendo monitorado na cidade de São Paulo desde o verão passado.
Para a infectologista Raquel Muarrek, a dengue está mais recorrente e há uma chance de ela ser mais grave (forma hemorrágica) por causa do novo sorotipo. Por isso, reforça a importância de se eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti semanalmente.
Além das arboviroses, grupo que agrega dengue e chikungunya, outras doenças têm circulação maior no verão, como diarreias, quadros virais, dermatites, conjuntivites, bicho geográfico e as lesões de pele (micoses de unha e até erisipela, que é muito comum nesta época).
As doenças diarreicas ocorrem quando há ingestão de alimentos e água contaminados. Têm como principais causas os enterovírus (rotavírus e norovírus) e as bactérias (escherichia coli patogênica e salmonella). É possível evitá-las adotando medidas simples de higiene.
No verão, também cresce a circulação do vírus da conjuntivite. Coçar os olhos sem lavar as mãos, frequentar piscinas e aglomerações e compartilhar objetos de uso comum aumentam as chances de contágio.