No Dia do Fonoaudiólogo, conheça as histórias de Michelle Knoll e Paola Beltrami

9 de dezembro é o dia do fonoaudiólogo. A data faz referência a Lei n° 6.965/1981, que regulamentou a profissão no Brasil. Embora essa conquista só tenha ocorrido na década 1980, a história da ciência que estuda, previne, avalia e trata os aspectos da comunicação humana é antiga e passa por Santa Maria.

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Em 1971, foi fundado o curso de Fonoaudiologia na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), que cinco anos depois seria reconhecido como o primeiro de Ensino Superior na área. Segundo o Conselho Federal de Fonoaudiologia (CFFA), há 57.253 profissionais registrados no país, sendo 3.172 apenas no Rio Grande do Sul. O fonoaudiólogo pode atuar em diversas áreas, entre elas, audiologia, disfagia (deglutição), voz, linguagem (oral e escrita) e muito mais.

 "Eu amo o meu trabalho e a profissão que escolhi", afirma Michelle Knoll

Livros e jogos com palavras e desenhos são carregados com carinho pela fonoaudióloga Michelle Frainer Knoll (foto acima), 44 anos, até o consultório em que atende na Rua do Acampamento. Michelle ingressou no curso de Fonoaudiologia da UFSM em 2004, com um objetivo: cuidar de outras pessoas.

Eu sempre quis cuidar das pessoas. E quando eu ingressei na faculdade, apaixonei-me pela parte de terapia. Hoje, preparo materiais e jogos terapêuticos personalizados para os meus pacientes no consultório. É isso que me motiva a trabalhar todos os dias. Eu amo o meu trabalho e a profissão que escolhi – conta Michelle, que também é especialista nas áreas de Gestão e Atenção hospitalar e em Sistema Público de Saúde.

Hoje, a rotina também envolve o atendimento em serviços da Rede de Atenção Fonoaudiológica de Santa Maria, no qual atende crianças e adolescentes. Michelle conta que a trajetória foi de muito trabalho, mas também de conquistas que aquecem o coração:

Eu trabalhei bastante tempo em Toropi. Trabalhei na Apae de São Sepé até passar e ser chamada, em 2022, na Secretaria da Saúde de Santa Maria. Para mim, conseguir fazer com que meu paciente consiga aquilo que ele precisa no processo de reabilitação é a maior conquista. Fico muito feliz.
Essa missão impulsionou Michelle a abrir o perfil @fonoaudiologamichelle no Instagram e compartilhar dicas de atividades e exercícios para todas as idades.

“Uma boa audição traz qualidade de vida”, conta Paola Beltrami

A rotina da fonoaudióloga e empresária Paola Buss Beltrami (foto abaixo), 44 anos, começa bem cedo na sede da Casa da Audição, no centro da cidade. Seja na gestão dos colaboradores e funcionários ou nos atendimentos aos pacientes, o clima é de felicidade e gratidão. Para Paola, proporcionar maior qualidade de vida às pessoas de Santa Maria e região é uma missão de vida. Em entrevista ao Diário, ela falou sobre quando percebeu que queria ser fonoaudióloga e quais foram os passos dados para construir carreira na área:

Decidi me tornar fonoaudióloga em 1997, quando morava em Miami. Eu amava os aparelhos auditivos. Naquela época, eu já frequentava a Starkey Florida com meus pais. Porém, quando voltei, fiz enfermagem para fazer as cirurgias com meu pai, que é otorrino. Fiz alguns semestres e voltei ao plano inicial. Formei-me, em 2006, pela Ulbra. E terminei minha pós-graduação em Gerontologia na Fisma em 2012.

Assim como em muitas profissões, a fonoaudiologia apresenta conquistas e desafios, que podem motivar ou desanimar qualquer profissional. Mas, enquanto empresária, Paola aprendeu a enxergar o “copo meio cheio” e a não desistir do que acredita.

Ser valorizada entre outros profissionais da área da saúde sempre foi e ainda é o meu maior desafio. Já ganhamos muitos prêmios dentro da nossa área a nível Brasil, mas nossa maior conquista foi termos hoje nosso complexo de saúde auditiva. Aqui, fazemos todo acompanhamento do paciente do início ao fim do processo de adaptação de aparelhos auditivos – afirmou, orgulhosa.

A qualidade do serviço ofertado pela Casa da Audição é uma das prioridades de Paola, que está sempre estudando e buscando novidades na área. Tratamentos para zumbido, aparelhos auditivos e terapias de fala e linguagem fazem parte da rotina da equipe de fonoaudiólogos liderados pela empresária. E o dia sempre acaba assim: com os sorrisos emocionados dos clientes que voltam a ouvir.

Eu sempre digo que uma boa audição traz qualidade de vida e pode evitar muitos transtornos. Tenho muitas histórias para contar nesses 20 anos de atuação e poderia até escrever um livro. Tenho pacientes que estão comigo desde que eu iniciei. E provavelmente, é por isso que eu amo o que eu faço. Eu amo trabalhar com idosos. E amo fazê-los ouvir novamente – concluiu a fonoaudióloga.

Foto: Divulgação

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