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Boletim da Fiocruz indica tendência de estabilização de pandemia na região

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Arte: InfoGripe

O boletim do InfoGripe, divulgado semanalmente pela Fiocruz, coloca a macrorregião de Santa Maria com probabilidade de estabilização dos indicadores da pandemia nas próximas três semanas. O levantamento é feito com base nos casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG). Parte da incidência da doença ocorre em razão da contaminação por coronavírus.

A curto prazo (três semanas), a macrorregião Centro-Oeste, da qual Santa Maria faz parte, mantém uma tendência de estabilização. Ou seja, os índices não devem ter aumento nem queda. Mas, a longo prazo (seis semanas), a probabilidade de queda é de 75%. Os principais dados analisados pela Fiocruz são de casos graves e mortes com sintomas de SRAG. O cenário mais preocupante no Rio Grande do Sul é visto na região Norte, onde a possibilidade de crescimento dos indicadores é de 75% a curto e longo prazo. 

- É fundamental que cada município avalie o indicador de transmissão comunitária para identificar se o sinal de estabilidade na tendência de longo ou curto prazo na macrorregião correspondente está ocorrendo já em nível significativamente baixo ou ainda em valores elevados, para evitar retomada de atividades de maneira precoce, podendo gerar manutenção de níveis altos de novas internações e óbitos, além de manter a taxa de ocupação hospitalar em percentuais próximos da saturação - alerta o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

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O levantamento da Fiocruz foi realizado com base em notificações feitas na semana passada por serviços de saúde. O boletim apresenta qual a probabilidade de cada macrorregião do Estado ter redução, se manter estável ou ter aumento nos casos.

O InfoGripe mantém a recomendação de cautela em relação a medidas de flexibilização do distanciamento para redução da transmissão da Covid-19, enquanto a tendência e queda não tiver sido mantida por tempo suficiente para que os números de casos atinja valores mais baixos.

O QUE É SRAG
A definição de síndrome respiratória aguda grave no Brasil segue o padrão da Organização Mundial da Saúde (OMS), de forma a manter o padrão entre dados de distintos países. Segundo essa definição, são classificados como casos de SRAG pacientes que apresentem febre e tosse (ou dor de garganta), além de dispneia ou saturação de oxigênio menor que 95% e dificuldade respiratória. São pacientes que necessitam de hospitalização ou que vieram a óbito tendo apresentado esse quadro de sintomas, independentemente de hospitalização.

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