Ministério da Saúde facilita acesso a tratamento antiviral a pacientes do RS que vivem com HIV e hepatites

Foto: Pedro Piegas (arquivo/Diário)

O Ministério da Saúde publicou uma nota técnica nesta sexta-feira (10) sobre a remoção de barreiras de acesso aos antivirais durante a vigência da situação de calamidade pública no Rio Grande do Sul. A medida permite que os pacientes possam ter acesso ao medicamento quando estiverem inclusive fora do Estado, com receita médica sem data de validade ou com a validade vencida e sem a exigência de exames de carga viral. A decisão foi tomada diante de relatos sobre as dificuldades para a retirada de medicamentos para o tratamento de pessoas vivendo com HIV ou aids e de pacientes com infecção pelas hepatites B e C.

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De acordo com o diretor do Dathi, Draurio Barreira, essas ações não devem ser interrompidas, com o objetivo de evitar a piora da saúde das pessoas e que a situação epidemiológica dessas doenças se some aos demais problemas que o Rio Grande do Sul vem enfrentando. 

Dose combinada

Na indisponibilidade dos medicamentos lamivudina 150mg e dolutegravir 50mg na apresentação de monofármacos isolados, a pasta orienta que as pessoas vivendo com HIV ou Aids recebam a dose fixa combinada de lamivudina 300mg + dolutegravir 50mg independentemente da faixa etária e do uso de outros ARV concomitantes. O Sistema de Controle Logístico de Medicamentos (Siclom) foi todo adequado à situação. O Ministério da Saúde também pede atenção especial às gestantes vivendo com HIV ou em tratamento para sífilis e hepatite C. 

Outras ações

 A Coordenação-Geral de Vigilância de Tuberculose e Micoses Endêmicas (CGTM) articulou a antecipação do envio de medicamentos para micoses para a região. A pedido da gestão local, a CGTM também prepara um material com orientações sobre isolamento e critérios para prescrição de tratamento preventivo para tuberculose para o cuidado das pessoas em abrigos.

Já a Coordenação-Geral de Vigilância de HIV, Aids e Hepatites Virais (CGAHV) está articulando ações preventivas e cuidados relacionados à hepatite A, comum em desastres naturais e indisponibilidade de saneamento básico e água potável. Além disso, será publicada também uma nota com orientações de quais populações devem ser priorizadas para a realização dos exames de carga viral e contagem de linfócitos T CD4+ no momento, uma vez que os laboratórios e serviços de saúde locais estão com sua capacidade de atendimento reduzida devido à limitação de colaboradores, insumos disponíveis e acesso à água e à eletricidade. 

*com informações do Ministério da Saúde

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