manifestação

Protesto pede por justiça no caso de menino morto no Bairro Caturrita

Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)

Cerca de 50 pessoas, entre familiares, amigos e vizinhos de Lázaro Augusto Fernandes Peres, 8 anos, participam, nesta tarde, de um protesto, em frente à Delegacia de Polícia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Santa Maria, na Rua Serafim Valandro, no Centro. O grupo pede por justiça no caso do menino, que foi encontrado morto, com marcas de disparo de arma de fogo no rosto, no início da tarde da última terça-feira, dia 19, no pátio da casa de um amigo, no Bairro Caturrita.


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Com cartazes e cornetas, o grupo está reunido desde as 13h, e bloquearam o trânsito de veículos no local. A Brigada Militar (BM) foi acionada para normalizar o fluxo de veículos, mas os manifestantes afirmaram que não iriam deixar o local. Conforme informações repassadas ao advogado da família de Lázaro, Tiago Sousa, a responsável pela DPCA, delegada Luiza dos Santos Sousa, não estaria na delegacia.

- Sei que ele não vai voltar, mas ficar por isso mesmo não dá. A gente não sabe de nada. Algo tem que ser feito - disse o pai de Lázaro, Adão Roberto Peres Júnior, de 32 anos.

Grávida de três meses, a mãe de Lazaro, Tatiane Fernandes Peres, de 23 anos, diz que o fato ainda não foi assimilado por ela.

- Ainda não caiu a ficha. Ele estava faceiro que ia ganhar um irmão. Era brincalhão, respeitava todo mundo, era carinhoso, bem educado e admirado por todos. O que mais dói é não saber o que fizeram com ele. Se foi acidente, porque não socorreram ele? A gente via que ele foi arrastado - desabafou.

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Durante o protesto, que já dura quase 1h30min, o grupo também realizou a soltura de balões brancos para homenagear o menino.


Os inspetores afirmaram que a delegacia segue trabalhando quase que exclusivamente no caso. Por volta das 14h, o delegado Marcelo Mendes Arigony, que responde interinamente pela Delegacia Regional, chegou na DPCA e recebeu os pais de Lázaro para conversar. 

- A delegada me disse que a investigação está bem encaminhada, que as circunstâncias precisam ser melhor elucidadas e que ainda não é hora de esclarecer o que se tem até agora. Nós, da Delegacia Regional nos comprometemos a auxiliar nas investigações e a verificar uma possível colaboração da Delegacia de Homicídios para este caso - explicou.


O CASO
Lázaro foi encontrado morto, no início da tarde da última terça-feira, com ferimentos de disparo de arma de fogo no olho. O corpo de menino estava dentro do pátio de uma casa, no Bairro Caturrita, onde mora a família de um amigo de Lázaro. Até o momento, a principal linha de investigação aponta que o menino teria chegado já ferido na casa do amigo, que tem 9 anos. Entretanto, a polícia não afasta a possibilidade de que ele tenha sido ferido dentro da casa, versão sustentada pela família do garotinho. 

No dia seguinte à morte de Lázaro, uma cavalgada foi realizada em homenagem à memória do menino. No trajeto até o cemitério, houve buzinaço, palmas e gritos por 'justiça'. 

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