Operação prende suspeito de participar de organização criminosa de outro Estado em Caçapava do Sul

Operação prende suspeito de participar de organização criminosa de outro Estado em Caçapava do Sul

Foto: Ministério Público do RS/Divulgação

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio Grande do Sul (Gaeco/MPRS) cumpriu, nesta terça-feira (25), mandado de prisão e de busca e apreensão em Caçapava do Sul durante a 4ª fase da Operação Successione, coordenada pelo Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS). A ofensiva visa desarticular uma organização criminosa violenta que disputava o controle do jogo do bicho em Campo Grande (MS).

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No município gaúcho, um investigado foi preso, e um celular e documentos foram apreendidos. O material será analisado pelos investigadores.

A ação integrou um conjunto maior de diligências, que cumpriu 20 mandados de prisão preventiva e 27 ordens de busca e apreensão em cidades de Mato Grosso do Sul, além de endereços no Paraná, Goiás e Rio Grande do Sul.


Organização armada e violenta

Segundo o MPMS, as fases anteriores da Successione identificaram uma organização criminosa armada, com atuação violenta, dedicada ao jogo ilegal, corrupção e roubos, em meio à disputa pelo monopólio do jogo do bicho em Campo Grande. O conflito se intensificou após o vácuo deixado pela Operação Omertà, deflagrada em 2019 contra milícias locais.

Com o avanço das investigações, foram identificados mais 20 integrantes, incluindo novos líderes, que atuavam na expansão do grupo pelo Mato Grosso do Sul.

Os nomes dos investigados não foram divulgados oficialmente. Porém, apurações jornalísticas indicam que entre os alvos estão familiares do deputado estadual do Mato Grosso do Sul, Neno Razuk (PL). O pai do parlamentar, Roberto Razuk, é citado como alvo da fase atual. Ele é esposo da ex-prefeita de Dourados-MS, Délia Razuk.

Segundo o Gaeco, 15 pessoas integravam a organização armada, com divisão interna de funções, voltada à exploração do jogo do bicho, roubos majorados e corrupção. Policiais militares da reserva e um ex-PM excluído da corporação fariam parte do grupo.

Os investigados usariam a condição funcional, especialmente o porte de arma de fogo, para intimidar concorrentes e impor domínio sobre a exploração do jogo ilegal na região.

A Operação Successione segue em andamento, com novas análises e desdobramentos previstos.

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