Um advogado de Santa Maria irá trabalhar como assistente de acusação no caso na morte do menino de 11 anos em Planalto, no Norte do Estado. Daniel Tonetto foi contrato pela família paterna de Rafael Mateus Winques para acompanhar a investigação do crime. A mãe da criança confessou o homicídio.
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Segundo Tonetto, o pai de Rafael entrou em contato com ele durante essa semana, e a representação foi acertada nesta sexta-feira. O papel do assistente de acusação é acompanhar o trabalho policial durante o inquérito e atuar junto com o Ministério Público no processo criminal que poderá resultar da investigação.
O CASO
Rafael desapareceu no dia 15 de maio na cidade de Planalto, no norte do Rio Grande do Sul. O corpo do menino foi encontrado no final da tarde da última segunda-feira em uma caixa de papelão, com pés e mãos amarrados, coberto por retalhos. Ele estava em uma casa ao lado da residência da família, onde moravam a mãe, o menino e um irmão, de 16 anos. A mãe e o pai de Rafael são separados. Ela tem um namorado que não morava no local.
Laudos preliminares da perícia indicam que Rafael morreu por asfixia após ser estrangulado com uso de corda. Segundo o delegado do caso, Ercílio Carletti, o laudo mostra uma contradição no depoimento da mãe, Alexandra Dougokenki. Ela havia confessado a morte, porém tinha dito que o filho morreu após receber uma medicação para acalmá-lo, sem que tivesse a intenção de matá-lo. O resultado preliminar desmente essa versão.
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