STF manda Edelvania Wirganovicz de volta para o regime semiaberto

STF manda Edelvania Wirganovicz de volta para o regime semiaberto

Foto: Gabriela Perufo, Arquivo, Diário

O Supremo Tribunal Federal (STF) anulou a decisão que permitia que Edelvania Wirganovicz cumprisse pena em casa e determinou que ela volte para o regime semiaberto. A decisão foi tomada pelo ministro Cristiano Zanin na última quinta-feira (20), após um pedido do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS).


+ Entre no canal do Diário no WhatsApp e confira as principais notícias do dia

Edelvania era amiga de Graciele Ugulini, madrasta do menino Bernardo Boldrini. Ela confessou participação no crime e indicou às autoridades o local onde a criança foi enterrada. Por sua participação, foi condenada a 22 anos e 10 meses de prisão por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.


O caso ocorreu em abril de 2014, quando Bernardo, de 11 anos, foi assassinado em Três Passos, no noroeste do Rio Grande do Sul. Ele recebeu uma dose excessiva de sedativo e teve o corpo enterrado em uma cova improvisada em um matagal na cidade vizinha de Frederico Westphalen. O crime chocou o país e resultou na condenação do pai da criança, Leandro Boldrini, da madrasta Graciele Ugulini, de Edelvania e do irmão dela, Evandro Wirganovicz.


Recentemente, Leandro Boldrini teve seu registro médico cassado pelo Conselho Federal de Medicina. Consequentemente, foi desligado do Hospital Universitário de Santa Maria (Husm), onde atuava no Programa de Residência Médica em Cirurgia do Trauma desde março de 2024. A direção do hospital confirmou que recebeu a notificação oficial e tomou medidas para impedir o acesso de Boldrini às dependências da instituição.


A defesa de Edelvania criticou a decisão do STF e afirmou que a cliente corre risco de vida no regime semiaberto devido à natureza do crime pelo qual foi condenada. Em nota, o advogado Jean Severo declarou:


“Lamentamos profundamente a revogação da prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica que Edelvânia estava submetida. Em um presídio semiaberto, Edelvânia corre enorme risco de vida pela natureza do crime que foi condenada. Se algo de ruim acontecer a ela, o culpado será o Ministério Público do RS, que não se contentou somente com a condenação de Edelvânia e quer impor um sofrimento ainda maior a esta mulher.”

Leia mais:

Carregando matéria

Conteúdo exclusivo!

Somente assinantes podem visualizar este conteúdo

clique aqui para verificar os planos disponíveis

Já sou assinante

clique aqui para efetuar o login

Caso Felipe Rita: ex-companheira da vítima é incluída como ré no processo e nova audiência tem data definida Anterior

Caso Felipe Rita: ex-companheira da vítima é incluída como ré no processo e nova audiência tem data definida

Tutora de pitbull morto a tiros em Santa Maria relata o motivo de o animal estar solto na rua; ela pede que corpo seja devolvido Próximo

Tutora de pitbull morto a tiros em Santa Maria relata o motivo de o animal estar solto na rua; ela pede que corpo seja devolvido

Polícia/Segurança