Morreu o mecanógrafo Leontino da Silva Aranda

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: arquivo pessoal

Filho de João Aranda e Clarinda da Silva, Leontino da Silva Aranda, 82 anos, nasceu em São Borja. Ele foi criado junto aos sete irmãos.

Há cerca de 38 anos, o são-borjense morava em Santa Maria. Durante grande parte desse tempo, ele residiu no Bairro Tancredo Neves. Leontino foi casado com dona de casa Lourdes Borges Aranda, 69, com quem teve duas filhas, Carla, 42, e Ana Laura, 36, e dois netos, Cauan e Tuane.

O aposentado ganhava a vida como mecanógrafo, trabalhando com conserto de equipamentos, como máquinas de escrever, por exemplo. Nos momentos de lazer, Leontino gostava de assistir aos jogos do Grêmio, time do qual era um torcedor apaixonado.

Entre outras atividades, ele adorava estar rodeado pelos familiares e tomar chimarrão. Conforme conta a filha Carla, nos anos 1990, o pai participou do Círculo de Pais e Mestres da Escola Estadual Tancredo Neves e da Associação Comunitária do bairro. Para ela, essas atividades são exemplo de que Leontino era um cidadão comprometido com a comunidade onde vivia.

- Lembrarei dele com muito carinho. Ele foi um avô maravilhoso, um verdadeiro patriarca que zelava pela família. Dos ensinamentos que ele passou, ficam humildade, honestidade, proteção aos animais e valorização da família - fala Carla.

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: arquivo pessoal

Ana Laura lembra que o pai educava por meio de palavras e exemplos:

- Ele era à frente do seu tempo, lutava para que tivéssemos independência. O pai tinha muito respeito pelas mulheres e buscava melhorias para o bairro em que morávamos.

A cunhada Geni de Oliveira se recorda com saudade dos encontros de família e diz que Leontino sempre esteve disposto a auxiliar o próximo:

- Foi um cidadão maravilhoso, batalhador e generoso. As pessoas batiam na casa dele para pedir ajuda. Ele nunca negava. Leontino foi extremamente engajado com causas sociais.

Leontino da Silva Aranda faleceu em 19 de agosto de 2019, vítima de complicações causadas por Alzheimer, doença com a qual convivia há sete anos. Ele foi sepultado no dia seguinte, no Cemitério Santa Rita.

Falecimentos em Santa Maria e região

Funerária Cauzzo

13/10

• Celina de Souza Nascimento, aos 72 anos, sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal

16/10

• Emiko Makashima, aos 85 anos, sepultada no Cemitério Ecumênico Municipal
• Vitelio Zago, aos 91 anos, sepultado no Cemitério Ecumênico Municipal