A Festa La Grand Folie que celebrou 1 ano da Revista Persona foi um grande sucesso. A Festa que evidenciou os carnavais de Veneza com máscaras e fantasias também teve uma pitada de africanidade que nos é peculiar, como não poderia deixar de ser, participamos evidenciando os tigres e as pinturas de rosto africanas fazendo o link da festa com minha ancestralidade.
A pintura de rosto africana é uma tradição que remonta a muitos séculos na história do continente africano. Em muitas culturas africanas, a pintura de rosto é uma forma de comunicação e expressão artística que pode ser utilizada em cerimônias religiosas, rituais de iniciação, celebrações e eventos comunitários.
A pintura de rosto africana é frequentemente caracterizada pelo uso de cores vibrantes e símbolos que representam a identidade cultural e os valores da comunidade. As cores escolhidas podem variar dependendo do contexto e do significado simbólico que a pintura deve transmitir.
Por exemplo, em algumas culturas africanas, a cor branca pode ser usada para simbolizar a pureza e a inocência, enquanto a cor vermelha pode representar a coragem e a bravura. Já o preto pode ser usado para simbolizar a sabedoria e a maturidade.
A técnica de pintura de rosto africana também pode envolver o uso de padrões geométricos e de formas abstratas, que podem ter significados simbólicos específicos dentro da cultura em questão. Por exemplo, os padrões em forma de ziguezague podem representar a serpente, um símbolo importante em muitas culturas africanas, enquanto os padrões circulares, escolhidos para ocasião, podem simbolizar a continuidade e a unidade da comunidade.
Além disso, a pintura de rosto africana pode ser usada como uma forma de se conectar com as tradições e a história do continente, bem como de celebrar a diversidade e a riqueza cultural das diferentes comunidades africanas.
A pintura de rosto africana também é uma forma popular de arte e de expressão em festivais e eventos culturais em todo o mundo. Ela pode ser apreciada como uma forma única e vibrante de arte, bem como uma maneira de homenagear as tradições e a cultura africanas, motivo pelo qual esteve presente em La Grand Folie.