reportagem especial

Santa Maria, a cidade que estampa o expressivo acervo contínuo em Art Déco a céu aberto

Pâmela Rubin Matge e Suelen Soares

Foto: Renan Mattos (Diário)
Santa Maria e Miami abrigam os maiores acervos mundiais do estilo Art Déco 

Envelhecer bem é uma arte. E a máxima não se aplica somente às pessoas, mas pode ser extensiva a uma cidade, sua arquitetura e ações de preservação de memória material e imaterial. Em Cidades Invisíveis, o escritor italiano Itálo Calvino instiga reflexão semelhante ao mencionar que "o viajante reconhece o pouco que é seu descobrindo o muito que não teve e o que não terá."

Eis que em plena Avenida Rio Branco, esteja um tão rico quão frágil acervo em Art Déco, movimento artístico que surgiu na Europa e chegou em Santa Maria na década de 1940. Rico porque se trata de imponentes imóveis em via contínua. Frágil porque nenhum dos 16 exemplares é tombado como patrimônio, inclusive o mais antigo deles, o Edifício Cauduro, sede do conhecido e extinto Hotel Jantzen.

Embora o esforço de frentes que defendam o patrimônio local, a recente a aprovação do Plano Diretor pelo Legislativo, no último dia 10 de julho, agradou o segmento da construção civil, e desapontou segmentos da área cultural da cidade. 

Agora, está na conta do prefeito Jorge Pozzobom, até a próxima sexta-feira, sancionar ou vetar o documento que norteará alterações ou demolição em construções da cidade pelos próximos 10 anos, sobretudo, a chamada Zona 2, que concentra diversas edificações antigas e de valor histórico. 

Foto: Renan Mattos (Diário)
Simetria, e linhas verticais em alto relevo são características do movimento artístico Art Déco

O ESTILO ART DÉCO
Linhas retas, tipografia, simetria e busca pela perfeição são algumas das características da Art Déco. Um movimento que começou na Europa, por volta de 1920, e teve o seu apogeu em 1925 durante a Exposição Internacional de Artes Decorativas e Industriais Modernas, que ocorreu em Paris, na França. Foi a partir desse evento que o estilo recebeu esse nome. 

O movimento se espalhou pelo mundo. Quando chegou aos Estados Unidos, país em que o estilo foi bastante expressivo, pode ser observado em construções da época como o Empire State Building e o Rockefeller Center, ambos em Nova York, e a Ocean Drive, em Miami, com arranha-céus com sacadas curvas, inspiradas principalmente em grandes transatlânticos. 

Santa Maria é o segundo maior acervo contínuo de déco do mundo, perdendo apenas para a Ocean Drive. O movimento começou um pouco mais tarde, no Coração do Rio Grande, por volta de 1940, conforme explica a arquiteta e urbanista Márcia Barroso Kümmel. 

Mestre em Patrimônio Cultural, Márcia apresentou na sua dissertação, em 2013, um estudo sobre a Art Déco nas construções da Avenida Rio Branco, no Centro da cidade. 

- O estilo Art Déco sempre estará ligado à busca pela modernidade e ao cosmopolitismo mundiais no pós-guerra. É um ponto forte e reconhecido, que identifica Santa Maria - salienta a arquiteta. 

A Avenida Rio Branco, segundo Márcia, era a porta de entrada de Santa Maria, devido à proximidade da Estação Férrea. De acordo com a pesquisadora, são 16 exemplares contínuos, a maior parte deles formada por sobrados e prédios de quatro pavimentos. Nenhum é tombado como patrimônio cultural e poucas pessoas têm conhecimento sobre o seu valor histórico. 

- Há uma imagem de decadência do tecido urbano por ele estar ligado ao declínio da via férrea em meados dos anos 70. Mas, a maioria foi construída em alvenaria autoportante, algumas delas com paredes de 30 cm de espessura e bom conforto ambiental. É uma questão que requer conservação e ações de revitalização por parte do poder público e iniciativa privada. São edifícios muito bem construídos e resistentes, aptos a reformas, conservação e adaptações de uso - ressalta a arquiteta. 

OS 16 EXEMPLARES DE ART DÉCO DA AVENIDA RIO BRANCO 

  • Edifício Mabi - Nº 134 e 138
  • Edifício sem nome - Nº 148
  • Sobrado residencial - Nº 167
  • Edifício Correio do Povo - S/nº
  • Hotel Tupy - Nº 234 e 252
  • Edifício propriedade de Raimundo Cauduro - Nº 318 e 332D
  • Edifício Dr. Eduardo de Moraes - Nº 354, esquina com a Rua Daudt
  • Edifício Santa Maria - Nº 378, esquina com a Rua Daudt
  • Edifício Ibirapuitã - Nº 390
  • Sobrado residencial - Nº 404, esquina com a Rua 13 de Maio
  • Edifício Emérita - Nº 404
  • Sobrado residencial - Nº 479
  • Sobrado sem nome - Nº 548, 554 e 560
  • Edifício Francismari - Nº 1864 esquina com a Rua Silva Jardim,
  • Edifício Mauá - Nº 842
  • Edifício Cauduro (Antigo Hotel Jantzen) - Esquina com a Rua Venâncio Aires 

O PLANO DIRETOR PODE INTERFERIR NO PATRIMÔNIO?
É por meio do conhecimento que emerge o pertencimento a um lugar, uma a cidade ou a uma rua, segundo o presidente do Conselho Municipal de Políticas Culturais, Orlando Fonseca.  

Santa Maria, segundo ele, carece de uma autoestima cidadã. Essa lacuna é atribuída ao caráter de uma "cidade de passagem" - primeiro por ferroviários, depois, por alunos e militares. Quem reside, aqui não a tem como "sua cidade". Nesse sentido, a falta de identidade local e o desconhecimento, por exemplo, acervo de Art Déco pode parecer, para algumas pessoas, que os prédios representam apenas velharia. 

- A pessoa que morou ali contribuiu de que forma com o desenvolvimento do município? Se não houve o cuidado em preservá-lo, como apontar para os moradores e dizer da importância de tal empreendedor, de tal artista, escritor, médico, ou que seja. Há um apagamento gradativo da nossa trajetória, como se houvesse apenas o interesse em "modernizar" a cidade, para um futuro que desconhecemos - diz Fonseca.

Novo Plano Diretor deve mudar a altura máxima permitida para prédios e o patrimônio histórico

O historiador Vitor Biasoli avalia que, desde os anos 1990, o cuidado com a Avenida Rio Branco tem melhorado. A saída dos camelôs do local e a chegada do hipermercado Carrefour não ficou desfigurada a área, bem como algumas casas e prédios foram restaurados. Porém, o novo Plano Diretor o preocupa:

- Entramos em um período nebuloso. O que não foi tombado pode muito bem desaparecer ao endossar a ideia de que o desenvolvimento se faz desconsiderando as marcas do passado. Vou apostar na Santa Maria como Cidade Cultura, ser otimista e apostar que o Comphic ainda consiga reverter esse quadro.

Fonseca acrescenta que cabe ao Plano Diretor assegurar que o patrimônio não seja depredado ou demolido para exploração imobiliária:

- Se o prefeito não vetar as mudanças, se não houver uma forte mobilização daqueles que se importam com a história desta cidade, esse patrimônio terá o mesmo destino de muitos outros colocados abaixo.

Presidente interino do Instituto de Planejamento (Iplan), Daniel Pereyron assegura que duas medidas vêm sendo tomadas. Uma é a criação de uma nova Lei do Patrimônio Histórico, que deve ser aprovada até o final deste ano, já que a lei vigente data de 1996. A outra é um decreto que deve ser assinado logo após a sanção do Plano Diretor para que imóveis de interesse histórico não tombados também sejam protegidos. Junto disso, um inventário do patrimônio já está sendo elaborado:

- Desde 2005, já havia interesse em uma nova Lei do Patrimônio, mas, por interesses políticos, acabou não saindo. O decreto é uma medida cautelar, pois nossa preocupação é que tudo seja conservado, tombado ou não.

Apesar de relatar que a pasta não participou diretamente das diretrizes do Plano Diretor, a secretária de Cultura, Esporte e Lazer, Marta Zanella, relata que é preciso se espelhar em outras cidades e estimular parcerias público-privadas que fomentem ações de preservação.

O jornalista Marcelo Canellas, que acompanhou recentemente o decreto de tombamento do casarão onde está instalada a TV OVO, ressalta que o passado e o futuro não precisam ser pensados de forma distintas e classifica como "desastrosa" uma mudança no Plano Diretor, caso não haja outras medidas de proteção aos bens patrimoniais:

- O que existe na Avenida Rio Branco é o maior acervo contínuo de Art Déco na América Latina. É possível aproveitar o potencial arquitetônico e econômico sem agredir a cidade É um momento delicado e de definição sobre a cidade que queremos e diz muito da maneira que nos enxergamos e nos identificamos com ela. Caso o prefeito sancione, será uma decepção. E ele deverá elaborar também uma lei correlata de proteção a esses patrimônio.

Foto: Renan Mattos (Diário)/Sandra e Ronaldo compraram o apartamento há dois anos


Foto: Renan Mattos (Diário)
Primeiras edificações em Art Déco chegaram a Santa Maria na década de 1940

O QUE DIZ O IPLAN?
Presidente interino do Instituto de Planejamento (Iplan), Daniel Pereyron assegura que duas medidas vêm sendo tomadas. Uma é a criação de uma nova Lei do Patrimônio Histórico, que deve ser aprovada até o final deste ano, já que a lei vigente data de 1996. A outra é um decreto que deve ser assinado logo após a sanção do Plano Diretor para que imóveis de interesse histórico não tombados também sejam protegidos. Junto disso, um inventário do patrimônio já está sendo elaborado:  

- Desde 2005, já havia interesse em uma nova Lei do Patrimônio, mas, por interesses políticos, acabou não saindo. O decreto é uma medida cautelar, pois nossa preocupação é que tudo seja conservado, tombado ou não.

Apesar de relatar que a pasta não participou diretamente das diretrizes do Plano Diretor, a secretária de Cultura, Esporte e Lazer, Marta Zanella, relata que é preciso se espelhar em outras cidades e estimular parcerias público-privadas que fomentem ações de preservação.

O jornalista Marcelo Canellas, que acompanhou recentemente o decreto de tombamento do casarão onde está instalada a TV OVO, ressalta que o passado e o futuro não precisam ser pensados de forma distintas e classifica como "desastrosa" uma mudança no Plano Diretor, caso não haja outras medidas de proteção aos bens patrimoniais:

- O que existe na Avenida Rio Branco é o maior acervo contínuo de Art Déco na América Latina. É possível aproveitar o potencial arquitetônico e econômico sem agredir a cidade É um momento delicado e de definição sobre a cidade que queremos e diz muito da maneira que nos enxergamos e nos identificamos com ela. Caso o prefeito sancione, será uma decepção. E ele deverá elaborar também uma lei correlata de proteção a esses patrimônio.

O QUE DIZ O COMPHIC?
Presidente do Comphic, Francisco Queruz explica que os bens não precisam ser, necessariamente, históricos. Elementos como prédios, livros ou paisagens, que apresentam significação para uma determinada cultura, são os testemunhos das gerações anteriores ou mesmo das atuais, tão representativos à comunidade que são eleitos para contar como um dia foi essa sociedade.  

O tombamento atua, desse modo, como um reconhecimento e uma forma de garantir a permanência de um bem. Boa parte dos edifícios de Santa Maria é tombada, incluindo os exemplares em Art Déco da Avenida Rio Branco.

A legislação existente sobre a Zona 2 (da lei de uso e ocupação do solo) até então, protege esses bens, mesmo sem tombamento, conforme explica Queruz. Porém, se o novo Plano Diretor entrar em vigor sem nenhum tipo de proteção complementar, abrirá a possibilidade de muitos prédios da área central serem derrubados.

- Há necessidade de uma estrutura mínima do poder público para tratar de temas relacionados ao patrimônio. O conselho não possui estrutura suficiente para gerir tudo que é relacionado a bens patrimoniais. Oprimir este tipo de arquitetura - Art Déco e outras - é retirar elementos de reconhecimento de tantas famílias que têm sua história ligada às ferrovias - desabafa Queruz.

HÁ 18 ANOS, NO MESMO ENDEREÇO, JAIME NÃO SABIA ESTAR ABRIGADO POR UMA ELEGANTE ARQUITETURA


Foto: Renan Mattos (Diário)
Jaime se surpreendeu ao saber que trabalha em um imóvel de arquitetura diferenciada

As preocupações rotineiras, o zigue-zague nas calçadas, o cuidar onde se pisa, a corrida para não perder o ônibus, os olhos que não saem dos celulares. Andar pelas ruas da cidade, por vezes, é mais um mecanismo de mobilidade do que de observação. Detalhes e linhas que dão forma e identidade ao cenário urbano, tudo bem ali, basta dar uma pausa e uma olhadinha para cima.

O estofador Jaime Scheffer tem 48 anos e, há 18, trabalha em uma estofaria no térreo do Edifício Mabi, uma das principais construções com a influência do movimento Déco, na Avenida Rio Branco. A peça é alugada.

Ele sabe o quanto a região é importante para a história, mas não fazia ideia que as paredes que o abrigam diariamente são um raro e elegante exemplar na arquitetura mundial. Para o estofador, com o transcorrer desses anos no mesmo endereço, os imóveis no entorno sofreram com a ação do tempo, deixando a região com aspecto de abandono, o que acaba chamando mais atenção.

- A gente acaba fazendo a mesma coisa todos os dias. Não observa nada e só foca no trabalho. Estamos sempre atrasados... Eu não tinha ideia de tudo o que temos aqui. As pessoas que residem nestes prédios da Rio Branco, a maioria é proprietária. Talvez, elas não tenham condições de reformar ou até mesmo manter esses lugares, por isso, acabaram ficando no estado que estão - finaliza.

O SONHO DE SANDRA ERA MORAR NO EDIFÍCIO MAUÁ 

Foto: Renan Mattos (Diário)
Sandra e Ronaldo compraram o apartamento no quinto andar do prédio histórico há dois anos

As janelas do Edifício Mauá se abriram para uma nova vida à decoradora Sandra Fleck, 54 anos, e ao geólogo Ronaldo Machado da Fontoura, 63. Também foi olhando pela janela que foram surpreendidos pela descoberta de importantes capítulos da história da Santa Maria, alguns ainda materializados em requintes arquitetônicos. Se, de fora para dentro, Sandra se encantou com o imóvel, de dentro para fora, o marido foi tomado por sentimento de pertencimento como se tivesse nascido em solo santa-mariense: 

- Saímos de São Gabriel. Deixamos aquele que era nosso ambiente, nossa vida. Mas, aqui, nos sentimos da mesma forma. Esse prédio não é velho, é antigo, é lindo. A cada dia, descobrimos muitos detalhes em Art Decó e outros estilos. Sempre gostei de história, mas fui pesquisar ainda mais a daqui. O ideal seria existir uma comissão permanente só para cuidar desse cartão de visitas que é a Avenida Rio Branco.

Proprietários há dois anos de um dos 23 apartamentos do prédio, que foi a primeira sede das tradicionais Lojas Eny, na ampla sala de casa, no 5º andar, paredes se enfeitam de fotografias da Avenida Rio Branco feitas pelo próprio Fontoura. O casal é entusiasta das pequenas ações - desde as que fazem na parte interna do imóvel até medidas de conservação do prédio - colabora para a preservação do patrimônio municipal.

- Meu sonho é pintar esse prédio por fora. Minha relação com esse edifício é inexplicável, fiquei três anos passando aqui na frente. Desde a primeira vez que vi, tive certeza: vai ser meu. Eu chegava a decorar ele mentalmente. Tínhamos uma ferragem em São Gabriel e sempre gostamos de antiguidades. Aí, meu marido passou no concurso, e mudamos de cidade. Sou espírita, sei que não podemos ser materialistas, mas sou apaixonada por esse lugar. Ficamos na sacada, apreciamos o pôr do sol, e parece que estamos em um filme na Europa - compartilha Sandra.

Foto: Renan Mattos (Diário)
Avenida Rio Branco está situada na chamada Zona 2, onde ficam muitos dos prédios históricos do município

CIDADE TEM UM POTENCIAL TURÍSTICO NÃO EXPLORADO
A Avenida Rio Branco é a maior concentração de Art Déco na cidade, mas ,além desses exemplares, podem ser encontradas influências do estilo em diversos pontos de Santa Maria O turismólogo e mestre em Patrimônio Cultural Rafael Ruviaro fez um levantamento das edificações que possuem algum traço déco em suas construções. Segundo ele, somente em um trajeto incluindo seis ruas e avenidas do centro da cidade foram identificadas 100 edificações.   

- Nosso acervo é legal porque é muito fiel aos conceitos do estilo. Esses prédios fazem parte de um conjunto de características que identifica Santa Maria e têm muita relevância no ponto de vista turístico - argumenta Ruviaro.

O Coração do Rio Grande tem potencial para ser destino turístico e, segundo o turismólogo, não perde em nada para outras cidades que também possuem o mesmo estilo de arquitetura. Desde Miami até cidades e edificações bem conhecidas no Brasil, como o Elevador Lacerda, em Salvador, o Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro, o Estádio do Pacaembu, em São Paulo, a Estação Ferroviária de Goiânia e o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro.

- Santa Maria tem o perfil de turismo de negócios. Mas, podemos unir esse tipo de turismo com o passeios. Assim como acontece em Gramado, em que muitos eventos de negócio são feitos junto de outros atrativos. O turismo tem um impacto econômico muito grande, mas, para isso, precisamos preservar o que temos e criar outros equipamentos - sugere Ruviaro.

Ao todo, existem 15 decretos executivos de tombamento, provisórios e definitivos, em nível municipal, nos quais são contabilizados conjuntos de edificações, como a Vila Belga; o Complexo de Oficinas do Km 3 e a Mancha Ferroviária, essa última engloba o Prédio da Estação Férrea; as Construções de Apoio; a Gare e os Antigos Depósitos com frente para o Largo; o próprio Largo e o Muro de Pedras que o limita, e a área arqueológica de patrimônio histórico-cultural conhecida como Sítio da Alemoa.

Como patrimônio estadual, temos três exemplares. O Sítio Ferroviário, que engloba a Vila Belga, a Gare, o Colégio Manoel Ribas e porção do entorno; o Instituto Estadual Educação Olavo Bilac e o prédio da Sociedade Cultural Ferroviária Treze de Maio. E, por fim, com reconhecimento em esfera nacional, temos o prédio da antiga Estação Ferroviária de Santa Maria; o Edifício do Centro de Formação Profissional e a antiga sede da Associação dos Empregados da Viação Férrea.

"RIO BRANCO DRIVE"
A Rio Branco guarda semelhanças com a Ocean Drive, principal avenida da badalada Miami, onde tudo lembra as décadas de 1930, 1940 e 1950. Por lá, a Art Déco está até nos carros antigos estacionados nas ruas para explorar o turismo.

Salvo a lamentável falta de conservação e a inexistente de exploração turística, em que perdemos em beleza para Miami?

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Participaram desta reportagem

Reportagem - PÂMELA RUBIN MATGE E SUELEN SOARES

Fotos - RENAN MATTOS

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