mercado de trabalho

Quais os cargos que mais empregaram e demitiram em Santa Maria no ano passado

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
Repositor de mercado foi a função que mais empregou

No setor de empregos, Santa Maria encerrou 2019 com uma boa notícia, já que houve recuperação de geração de postos de trabalho, com saldo positivo de 734 vagas formais - em que os funcionários têm carteira assinada -, conforme o Cadastro Geral de Empregos e Desempregos (Caged). O cálculo é feito a partir do número de admissões, subtraído do total de demissões.

Entre as profissões que mais geraram vagas no ano passado, repositor de mercadorias é a que se destaca, com 265 empregos (veja outras no quadro). Já, entre as que mais cortaram, supervisor administrativo lidera a lista, com -47 vagas.

O agente de desenvolvimento social (ADS) da Fgtas André Agne Domingues, (Deco), que atua como coordenador interino da agência do Sine/Fgtas Santa Maria, diz que ter aumento em profissões do setor de serviços é uma característica de Santa Maria. Além disso, ele cita que algumas vagas ficam à disposição por longos períodos, porque os trabalhadores não estão qualificados para as funções.

- O Sine busca parcerias para auxiliar essas pessoas a se qualificarem. É importante que os trabalhadores se informem e façam cursos, até para terem chances de empregos melhores, com salários mais altos - justifica Domingues.

INFORMALIDADE
Doutor em Economia e professor universitário aposentado, José Maria Pereira avalia que é importante levar em consideração os dados de informalidade, quando se fala em cenários de empregos, pois mostra uma realidade mais fiel. Ele diz que falar em queda no desemprego é uma utopia quando a taxa de ocupações informais aumenta tanto no país.

E, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 31 de janeiro, os empregos de informalidade atingiram 41,1% da população ocupada, a maior taxa em 4 anos. Esta categoria soma os profissionais sem carteira, os trabalhadores domésticos sem carteira, empregadores sem CNPJ, as contas próprias sem CNPL e trabalhador familiar auxiliar.

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